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11 de novembro de 2017

E ninguém é responsabilizado ?

Graças à CGD


A dívida da Artlant aumentou 10% nos últimos três anos. Os activos da unidade fabril vão ser vendidos numa altura em que o total de créditos reconhecidos supera os 760 milhões de euros, face aos 690 milhões em 2014. O número avançou sobretudo graças à Caixa Geral de Depósitos, a maior credora, que foi assegurando a sua manutenção e liderando as negociações com o comprador.

Com todas as dificuldades advindas desde a sua construção, iniciada em 2007, a fábrica de petroquímica do grupo La Seda de Barcelona, de que a CGD foi accionista, pediu a entrada num Processo Especial de Revitalização em 2014. Três anos depois, veio a insolvência, já que os pressupostos daquele plano de recuperação não foram cumpridos.
No caso do banco público, todo este montante está reconhecido como perdido – foram constituídas imparidades ao longo dos anos, cobrindo as perdas que se antevia que aí vinham. Ou seja, ao longo dos últimos anos, a Artlant já foi penalizando os resultados da instituição financeira, tal como a La Seda, de que a CGD era accionista e cuja participação está, há anos, reconhecida como perdida. O dossiê começou na administração de Carlos Santos Ferreira, mas a inauguração acontece já com Fernando Faria de Oliveira à frente do banco. O PER ocorre com José de Matos à frente da CGD, tendo passado depois por António Domingues e Paulo Macedo.  NEGÓCIOS hoje

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