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27 de fevereiro de 2019

As cambalhotas de Santos Silva

Uns tempos antes do idiota útil Gaidó se ter auto proclamado presidente , Santos Silva preparava - se para ir à Venezuela com uma comitiva de empresários .
 Portugal mostrava assim, a intenção e o desejo de fazer uns acordos e negócios com as autoridades Venezuelanas , isto é , com o regime de Maduro .
Ao saberem de tal deslocação os serviços secretos e diplomáticos dos EUA devem tê -lo informado do golpe em curso , pelo que Santos Silva anulou a dita visita com o argumento de que se antevia instabilidade naquele país.
Após a auto proclamação do dito, Santos Silva seguindo as orientações do império reconheceu Gaidó como Presidente interino e , tão confiante devia estar na rápida queda do regime , como lhe diziam os americanos , que resolveu dar mais um passo  afirmando que Maduro tinha de reconhecer que o seu tempo acabou...
Depois em bicos dos pés fez um ultimato a Maduro  dizendo  também que essa era a posição da UE e que Portugal tinha dado um grande contributo para tal decisão.
O primeiro contratempo foi a posição da Itália e de outros países . 
Afinal não podia falar em nome da UE .
Depois acreditou que o golpe da dita ajuda humanitária era certo . Maduro seria derrubado e daqui a algumas semanas visitaria Gaidó com a mesma comitiva de empresários , colhendo os louros e os lucros da subserviência ao Império .
 Deve  ter feito saber à administração da RTP que via com bons olhos a decisão de fazerem a cobertura do golpe .
 O enviado deve ter sido orientado no sentido de não deixar dúvidas qual o sentido do governo português . Mas como muitas vezes acontece , o jornalista tem sido mais papista que o Papa tendo se transformado num exagerado e pouco convincente   propagandista  de tal modo que os seus pares já o designam por assessor de  imprensa de Gaidó e à RTP a Fox News portuguesa . O que é demais cansa e gera desconfiança. A over dose é de tal ordem que o  espectador desliga ou muda de canal. Muitos  ainda se lembram da cobertura da invasão do Iraque e como reconhece agora Carlos Fino nestas operações na Venezuela " estava tudo combinado e o que está em causa é o petróleo !"

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