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24 de janeiro de 2020

Consórcio de jornalistas dizem eles

O multimilionário George Soros  filantropo do capital vários consorcios de ditos jornalistas.
Fundada, na sua configuração atual, em 1993, as primeiras ações do Open Society Institute (rebatizado de Open Society Foundations em 2011) ocorreram em países do Leste Europeu, do Cáucaso e da Ásia Central, onde não é possível dizer que por lá tenha tido uma atuação propriamente humanitária, muito pelo contrário. Na verdade, Soros iniciou suas atividades “filantrópicas” já em 1979, quando financiou com US$ 3 milhões anuais movimentos políticos e veículos de comunicação de dissidentes dos regimes do Bloco Soviético, a exemplo do Solidariedade, na Polônia.
Nos anos 1990, na antiga Iugoslávia, por exemplo, por meio da Open Society, Soros destinou US$ 100 milhões de dólares para movimentos políticos como o OTPOR (Resistência), para assim auxiliar na derrubada do presidente Milosevic, ocorrida em 2000. Um dos interesses que estavam em jogo era a compra do complexo siderúrgico de Trepca, avaliado à época em US$ 5 BILHÕES de dólares, uma vez que a abertura do regime facilitaria sua privatização[3]. A Iugoslávia passou por uma sangrenta guerra civil, desintegrou-se e desapareceu do mapa.
Em 2003, Soros destinou US$ 42 milhões para apoiar organizações políticas na Geórgia, como o KMARA, igualmente para a derrubada do ex-ministro das Relações Exteriores da União Soviética e então presidente Eduard Shevardnadze. Com recursos da Open Society, mil ativistas obtiveram treinamento em técnicas de desestabilização com membros do antigo OTPOR iugoslavo e do Centre for Applied Non-Violent Actions and Strategies, localizado em Belgrado, para a desestabilização do governo. Shevardnadze renunciou em novembro de 2003.
Em 2005, as ações de George Soros intensificaram-se e estenderam-se à Ucrânia, ao Quirguistão e ao Azerbaijão. Neste último país, as ações para a derrubada do presidente Ilham Aliyev, sob a alegação de fraude nas eleições e a promoção de massivas manifestações da classe-média local foram, no entanto, frustradas. Tanto Open Society como demais ONGs e fundações européias e estadunidenses destinaram recursos financeiros para organizações e veículos de comunicação de oposição ao recém re-eleito presidente, que até hoje governa o país.
Na Ucrânia, enquanto a Soros financiava o movimento Vidroszhenya (Reviver), suas congêneres européias patrocinavam demais ações e organizações para levar à queda o presidente Leonid Kuchma, o que, de fato, ocorreu. Kuchma havia sido membro do Partido Comunista da União Soviética de 1960 até 1991. Já no Quirguistão, os recursos da Open Society, por intermédio da entidade local Sociedade Civil contra a Corrupção, contribuiram para o golpe de Estado ocorrido em março de 2005, que levou o presidente Askar Akayev a refugiar-se no Cazaquistão. As alegações foram as mesmas: supostas fraudes eleitorais e corrupção, seguidas por manifestações da classe-média, influenciadas pela mídia [4]
Esses são apenas alguns poucos exemplos que compõem o quadro das chamadas Revoluções Coloridas e que não se diferenciam muito da Primavera Árabe, no que respeita exclusivamente à intervenção encoberta estrangeira, realizada por meio de ONGs, fundações e dos serviços de inteligência das principais potências ocidentais, em parte dos setores descontentes com os governos de países do Norte da África e do Oriente Médio. Cabe destacar que é bastante provável que muitos ativistas e militantes dos países envolvidos nessas ações imperialistas sequer sabiam que os recursos dos movimentos de que participavam vinham de fora do país.
Enfeitando se com  algumas campanhas a favor dos ciganos e de outras minorias para dar cobertura aos apoios reaccionários , Soros é um filantropo ao serviço do Capital que por exemplo fugiu sempre à questão dos crimes de Israel designadamente na palestina


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