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2 de outubro de 2022

Os impérios custam caro

 Manter cerca de 800 bases militares à volta do mundo, 7 esquadras navais e 13 porta aviões, custa caro e muito. Mas há ainda que financiar “combatentes pela liberdade” (mesmo que a sua atividade seja o terrorismo), os que lutam “pela democracia” (mesmo que não passem de sucedâneos nazis e notórios corruptos”, financiar a CIA e o seu universo de ONG. Acrescente-se o ininterrupto fornecimento de armas à Ucrânia, apoio militar, dinheiro para manter um Estado fantoche (financiado também pelo FMI, BM, UE) que atingiu uns 56 mil milhões de dólares.

O militarismo ininterrupto do país (EUA), está em cerca de 768 mil milhões de dólares. Na verdade, levando em conta outros gastos com a chamada “defesa”, os gastos militares anuais dos EUA estão em torno de 1 milhão de milhões.

A dívida federal atingiu 30,9 milhões de milhões de dólares, 124,64% do PIB. No final de 2018, era de 21,7 milhões de milhões. Isto é, cresceu 2,3 milhões de milhões por ano, 6,3 milhões por dia! Porém se considerarmos a dívida dos Estados dos EUA e locais a dívida atinge 137,9% do PIB. O défice da BC 1,2 milhões de milhões.

Os EUA, produzem armas e capital fictício que passa por riqueza, na mão de um punhado de oligarcas. A dívida total incluindo empresas e famílias vai para os 93 milhões de milhões. A dívida estudantil são uns 1,8milhões de milhões (mais de 40 mil dólares por estudante!); as dívidas pessoais 23,7 milhões de milhões (71 mil dólares por cidadão) a poupança por família é de 7 187 mil dólares. Os impérios custam de facto muito caro, para todos os povos que os sofrem incluindo o próprio povo: 40 milhões de pobres, 27 milhões sem seguro de saúde. (us debt clock real time)

Nas notícias, ignora-se tudo isto e o facto de que 11,6 milhões de crianças de uma população infantil dos EUA de 73 milhões vivem na pobreza. Isso não significa que os 62 milhões restantes se deleitam com opulência ou mesmo com a relativa segurança da classe média. Muitos vivem um pouco acima do nível de pobreza. Com 5,8 mortes por 1.000 nascidos vivos, os EUA ocupam a 33ª posição de 36 entre a OCDE. 

As “casas préfabricadas” abrigam cerca de 22 milhões  de americanos, de acordo com o Manufactured Housing Institute. Os mendigos, afinal, não podem escolher. Apesar do nome, as casas móveis não são fáceis de transportar, e seus ocupantes muitas vezes não podem arcar com os custos iniciais da mudança. Isso os deixa vulneráveis a aumentos de aluguer que aumentam os lucros dos proprietários dos atrelados. (Esta situação)é um erro brutal que é a fonte das consequências mais trágicas do capitalismo hoje”. À medida que milhões de americanos descem a escada da espoliação produzida por bancos famintos, descobrem que o sonho americano termina quando acordam.

Por fim, o discurso de V. Putin, que os “comentadores” desprezaram como sendo uma encenação para política interna. Esta cobardia intelectual em não fazer uma análise consistente ao discurso do dirigente de um país que consideram o inimigo nº1, só mostra a sua insegurança. Neste padrão, não se estranha que o sr. Francisco Louçã diga o mesmo e acrescente que foi um discurso reacionário por fazer apelo à religião russa. Não vamos aqui comentar o discurso que consideramos um momento chave da geopolítica atual, acentuando o fim do mundo multipolar, perante o qual NATO só tem palavras e a estratégia de carne para canhão e míssil ucraniana e russa (até agora na proporção de 10 para 1).

Como disse Luís de Camões, melhor será experimenta-lo que imagina-lo, aqui vai o discurso do presidente da Rússia, lembro, o maior país em extensão terrestre do mundo. Até agora ninguém perguntou aos "comentadores e ao sr. Zelensky (sempre filmado de baixo para cima, como se fosse um ser sobrenatural) como vão vencer a Rússia. Seria a primeira pergunta a fazer-se, antes de...

Discurso de V. Putin na cerimónia de assinatura dos Tratados de Adesão (texto completo)

1 comentário:

sep-50--50 disse...

Andam à procura de saque

--->>> A NATO está ao nível de Napoleão e de Hitler:
- não foi a Russia que se aproximou das fronteiras da NATO... a NATO é que (à procura do saque) se aproximou das fronteiras da Russia.
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Já há vários séculos que a situação se repete:
- VÊM DE LONGE HÁ PROCURA DO SAQUE DA RUSSIA. 
- a Russia não vai para longe... todavia, no entanto, como é óbvio... A RUSSIA, PARA SUA SEGURANÇA, TEM DE OLHAR PARA OS TERRITÓRIOS À SUA VOLTA.
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Na Guerra da Crimeia (1853-1856), a Grã-Bretanha e a França capturaram Sebastopol e baniram temporariamente a marinha russa do Mar Negro: o objectivo era impedir o acesso da Russia ao oceano Atlântico.
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Os russos já estavam à espera:
- o bloqueio doméstico de mercadorias Russia <-> Kaliningrado ;
- a sabotagem do gaseoduto Nord Stream;
- etc.
Daí a importância estratégica do Donbass (e daí os ataques conduzidos pelos mercenários de Kiev contra os russófonos do Donbass):
- a NATO, via Ucrânia, preparava-se para bloquear o acesso da Russia ao oceano Atlântico.