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25 de maio de 2012

O PS



Os disfarces do PS
Sem crescimento, sem aumento da produção, sem criação de riqueza, não há saída da crise. Os comunistas dizem-no há muito tempo.

PS, PSD e CDS, também durante muito tempo defenderam que o importante era reduzir os défices orçamentais e que então depois se passaria ao crescimento.
Para eles a redução do défice orçamental é a condição básica para o desenvolvimento.
Perante a falência de tal política, com todos os países da zona euro a abrandar e muitos a entrarem em recessão, começou-se a falar na necessidade de crescimento.

Colando-se ao PS francês e procurando surfar a onda ,o PS português fez aprovar ontem na Assembleia da República uma adenda ao aleijão do Tratado, com as palavrinhas mágicas do crescimento económico.

Mas com que medidas? Como fazer crescer a economia com o colete de forças das medidas de austeridade, com o investimento a cair, o poder de compra a baixar e com as taxas de juro agiotas que Portugal está a pagar?

Como financiar esse dito crescimento?
Sobre as questões concretas o PS nada diz. O PS pensa que esta é uma maneira de parecer oposição, de fazer esquecer que assinou o “acordo” com a troika  que está de acordo com o tratado neocolonialista da UE  Procura dar a ideia de que com eles tudo seria diferente.Seria mais do mesmo.

Por sua vez o governo continua na mesma postura de obediente e subserviente cumprimento dos ditames da troika
Espera que com as eleições gregas a União Europeia venha a alargar o prazo para a redução dos défices e talvez a reduzir o montante da dívida e das taxas de juro.

Perante o desastre da Espanha e da situação crítica da Itália, muitos começam agora a defender a redução da dívida grega, espanhola e portuguesa e que o BCE ou o Fundo de Estabilidade Europeia (F.E.E.) ajude os Bancos  directamente.....Os bancos sempre os  bancos...

Debate-se o sim ou não, às euro obrigações para financiar o ridículo programa dos «euro-projectos» que  segundo algumas almas iriam tirar a União Europeia da crise.
No concreto, o que se sabe é que o BCE está a preparar uma terceira injecção massiva de liquidez à banca e que os custos e o saneamento da dívida privada continua a ser passada aos particulares através dos impostos e taxas de juro. Até quando ?






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