Anda pelas «redes sociais» uma polémica ou debate sobre rendimentos do trabalho, sobre «Rendimento Básico Incondicional» e também sobre o «Rendimento Social de Inserção» ou um «Rendimento Universal Garantido», tudo sob ideia geral de discutir as capacidades produtivas de cada um (tranbalhador/a individual), da noção de trabalho e emprego e das necessidades a satisfazer a cada um/a.
Pelo que me foi dado observar pela leitura de algumas intervenções de diversos partticipantes (alguns com créditos firmados no mundo académico) a discussão enferna de um problema de fundo: um desconhecimento, por vezes confusão sobre confusão, de alguns dos princípios básicos da análise marxista original (a de Marx e de Engels...).
Muito em particular a Teoria Laboral do Valor e a daí resultante Lei do Valor.
Transcrevo para aqui o brevíssimo apontamento que tive ocasião de deixar num dos blogues (5 Dias):
«Pois eu diria (metendo aqui a colherada) que uma grande parte da
discussão ou polémica – sobre a igualdade ou desigualdade dos
«rendimentos do trabalho, assim como sobre as justificações para a
existência (ou não) de RBI, seria minimizada se algumas das pessoas
participantes tivessem uma noção razoável do que significa «lei do
valor» e um conhecimento e compreensão da «famigerada» Teoria Laboral do
Valor.
Assim como qualquer cidadão minimamente culto sabe pelo menos «recitar» (ou algo assim…) a cantilena que antigamente se aprendia no ensino secundário («matéria atrai matéria na razão directa das massas e na razão inversa do quadrado da distância», Newton dixit…) ou então aquela da «energia é igual à masa vezes a velocidade da luz ao quadrado» (Einstein…), seria bom – para estas discussões importantíssimas para aplicação prática em «engenharia social» – que todos soubessemos (ou compreendessemos) a tal e famigerada «Teoria Laboral do Valor»…
Ou de como se explica que é razoável que um neurocirurgião ganhe bastante mais do que um auxiliar de enfermagem…»
Assim como qualquer cidadão minimamente culto sabe pelo menos «recitar» (ou algo assim…) a cantilena que antigamente se aprendia no ensino secundário («matéria atrai matéria na razão directa das massas e na razão inversa do quadrado da distância», Newton dixit…) ou então aquela da «energia é igual à masa vezes a velocidade da luz ao quadrado» (Einstein…), seria bom – para estas discussões importantíssimas para aplicação prática em «engenharia social» – que todos soubessemos (ou compreendessemos) a tal e famigerada «Teoria Laboral do Valor»…
Ou de como se explica que é razoável que um neurocirurgião ganhe bastante mais do que um auxiliar de enfermagem…»
É por estas (e por outras) que «passo a vida» a tentar sublinhar a importância do combate pela denúncia da «religião laica» em que se transformou a teoria económica convencional e a tentar contribuir para uma melhor compreensão da lógica intrínseca do funcionamneto dos mecanismos da economia capitalista.
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