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21 de fevereiro de 2015

A Venezuela derrota um golpe de Estado

A comunicação social nada disse sobre isto, mas não só por cá, também por essa UE. Compreende-se… A reação tinha preparado um golpe de Estado militar para ter lugar em 12 ou 13 de fevereiro e cujo principal objetivo seria  bombardear a residência oficial do Presidente ou do lugar onde ele estivesse, a destruição do centro de telesur.net nacionais e internacionais, etc.
O golpe foi descoberto e desmontado pelos serviços de segurança e jovens oficiais fieis à Constituição. Os militares golpistas foram identificados e presos. A sua detenção permitiu ao governo saber mais sobre o plano. Os golpistas tinham um visto de acesso em qualquer momento para os EUA. Foi também descoberta a lista de candidatos para formar um governo provisório e anular a Constituição.
Grupos mobilizados e financiados pela oligarquia tinham a missão de criar conflitos e incentivar ações de sabotagem contra os centros de distribuição e prédios públicos dando origem a uma situação de caos como forma propiciar a ação dos golpistas.
Tratava-se duma operação análoga à do Chile de Allende, com o modelo golpe de estado de 2002, colocando à disposição da imprensa nacional e internacional vídeos, montagens e declarações, criadas especialmente para a ocasião.
Recordemos que desde há meses a reação procurava criar instabilidade, provocando a escassez de bens essenciais. Nicolas Maduro compreendeu a natureza destas provocações e enfrentou-as. Armazéns cheios de bens essenciais foram descobertos e levados ao conhecimento do público. O governo assumiu o controlo dos centros de distribuição principais tornando disponíveis toneladas de alimentos e outros bens essenciais. Foram também tomadas medidas contra o mercado negro destes bens.
Refira-se ainda a ação do cardeal Oscar Andrés Rodriguez Maradiaga das Honduras, que tem também um cargo de grande influência no Vaticano. No início de janeiro falava do socialismo de Chavez como uma ideologia populista em vias de se desmoronar. Depois, numa Conferência Episcopal denunciou o socialismo na Venezuela e acusou o governo dos problemas de distribuição de produtos de primeira necessidade, apesar da distribuição ser em 70% controlada por empresas privadas...
Como se vê os cantores da democracia e do neoliberalismo, do humanismo cristão não passam muitas vezes, hipócritas, mentirosos e manipuladores. 

(segundo texto de Oscar Fortin – que se reclama do humanismo cristão - em http://www.legrandsoir.info/venezuela-coup-d-etat-militaire-demonte.html )

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