Diz MAK que os problemas estruturais que criaram a crise financeira permanecem
intocados. Mas isto não acontece por acaso "é o resultado de escolhas
políticas "deliberadas " feitas pelas elites da UE. “O que acontece é revoltante
mas trata-se como que um ato político deliberado o que torna ainda pior.”
(diga-se que com o objetivo de aumentar o
controlo sobre os povos e aprofundar um "governo económico europeu" dominado pela Alemanha, o reconhecido
líder das oligarquias europeias – como nos anos 30 do nazi-fascismo…)
Para MAK o destino da
Grécia foi um "terrível" exemplo do fracasso da política económica da
UE. A União Económica e monetária da Europa, precisará ser desagregada para
libertar os membros mais fracos da austeridade permanente e graves níveis de
desemprego.
"Na área do euro, os
países da periferia nada têm para compensar a austeridade. Apenas lhes pedem
para cortar despesas, sem qualquer forma de procura para compensar. Acho que
isso é um problema sério” - afirmou.
“Os membros mais fracos da
zona euro enfrentam pouca escolha para além de voltar para as suas moedas
nacionais” " única maneira de voltar ao crescimento econômico e pleno
emprego". "Os benefícios a longo prazo compensam os custos a curto
prazo".
O ex-governador afirmou ainda
que a desilusão popular com políticas económicas da UE é suscetíveis de levar
à desintegração da moeda única, ao invés de uma mudança no sentido de
"completar" a União Monetária.
A Comissão Europeia defende-se
das alegações contra as medidas de austeridade considerando que é preciso punir
regimes europeus incumpridores, argumentando que a política económica de Bruxelas
representa um "triângulo virtuoso" de austeridade, reformas
estruturais e investimento.
Entretanto, a política do
BCE para aumentar os níveis de procura e encorajar despesas não são suficientes
trata-se de "comprar tempo" para os responsáveis políticos. Esse
tempo teria de ser usado para “tirar as economias de seu desequilíbrio presente
para um adequado novo equilíbrio entre despesas e poupança, exportações e
consumo," disse.
Sabemos o que comentadores
e apresentadores diriam - e fariam - (como já tem acontecido) perante afirmações
destas, produzidas por exemplo por um deputado do PCP...
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