Linha de separação


14 de fevereiro de 2013

Grande governo !

Cada vez que sai mais um indicador do desastre a que nos conduz esta política ao serviço dos banqueiros e dos grandes senhores do dinheiro o primeiro ministro tem sempre o mesmo seráfico comentário : Estou preocupado !.....

Nota sobre o inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2012
1.     Os dados hoje divulgados pelo INE referentes ao Inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2012, confirmam a tendência de agravamento do desemprego e de destruição do emprego dos últimos anos e em especial após a assinatura do pacto de agressão no final do 2º trimestre de 2011. Nos últimos 18 meses, entre o 2º trimestre de 2011 e o 4º trimestre de 2012 foram destruídos em Portugal 361 200 postos de trabalho, mais 248 200 trabalhadores foram para o desemprego e a taxa de desemprego em sentido restrito agravou-se 39,7%, passando de 12,1% no 2º trimestre de 2011 para 16,9% no 4º trimestre de 2012.
2.     No 4º trimestre de 2012 o desemprego em sentido restrito atingiu os 923 200 trabalhadores (16,9%) e em sentido lato 1 443 900 trabalhadores (25,3%). Por regiões verifica-se que o desemprego no Algarve e na Madeira atingiu os 19,7%, na região de Lisboa os 18,7%, na região Norte os 17,8% e no Alentejo os 17,2%. Só as regiões dos Açores com 16,2% e a região Centro com 12,7% têm taxas de desemprego inferiores à média nacional.
3.     Outros dados impressivos destes resultados agora divulgados são sem dúvida: o facto de a taxa de desemprego dos jovens, apesar da sua taxa de actividade ser bem inferior à dos outros grupos etários, ter atingido no 4º trimestre de 2012 os 40%, o facto de 56,3% dos desempregados (519 900) estarem no desemprego há mais de um ano e de 148 600 desempregados serem licenciados (mais 37,6% do que no 4º trimestre de 2011).
4.     Por sectores, entre o 4º trimestre de 2011 e o 4º trimestre de 2012, foram destruídos em Portugal 44 000 postos de trabalho na indústria transformadora, 107 100 postos de trabalho no sector da construção e 56 100 postos de trabalho no sector dos serviços.
5.     Os dados agora divulgados provam que este Governo é sem dúvida uma verdadeira máquina de destruição de empregos, de criação de desemprego e de condução de milhares e milhares de trabalhadores e das famílias à miséria e à pobreza.
6.     A demissão de Governo e o fim das políticas que a coberto do Pacto de agressão têm vindo a ser prosseguidas são cada vez mais um imperativo nacional, sob pena de o nosso país poder entrar a curto prazo numa profunda depressão económica e social, com impacto extremamente negativos na vida dos trabalhadores e do povo.
AR, 13 de fevereiro de 2013 (José Alberto Lourenço)  

Sem comentários: