Os
trabalhadores, o povo, os pequenos e médios empresários, os
contribuintes a pagar as trafulhices e a especulação dos banqueiros
Uma
boa parte dos resultados apresentados pelos bancos portugueses
deve-se aos lucros obtidos com a dívida pública. Quer quanto aos
bancos que tiveram lucros, quer quanto aos bancos que tiveram
prejuízos, que seriam muito maiores se não tivessem obtido
resultados espectaculares com a dívida pública. Estima-se que os
ganhos obtidos pelos maiores bancos tenham sido de cerca de 2 mil
milhões de euros! (metade dos 4 mil milhões de euros que o governo
quer cortar no Orçamento).
E
quem é que paga esta desalavancagem, este endividamento da banca?
Os
contribuintes, os trabalhadores, os pequenos e médios empresários!
No
entanto a banca continua a especular e o crédito também continua a
rarear na economia!
O
que se passa em Portugal também se passa de uma forma geral na
Europa. Segundo um estudo da consultora Ernest & Young, continua
a procurar-se que o peso da crise bancária recaia sobre os Estados,
isto é, sobre os contribuintes. Segundo esta consultora o montante
dos activos tóxicos e duvidosos detidos pelos Bancos da União
Europeia, atingiam os 920 milhares de milhão de euros nos fins de
2012, ou seja, mais de 80 milhares de milhão do que em 2011.
O
financiamento da limpeza dos activos – quer através dos “bad
banques”, quer através de outros veículos – serão feitos pelos
Estados. E se houver necessidade de alguma nacionalização ela
seguirá a regra: nacionalizar os prejuízos e privatizar os lucros!
Até
quando os povos se deixarão manter reféns da banca e dos
banqueiros?
No
caso português não seria justo que pelo menos uma boa parte dos
lucros obtidos com a dívida pública revertesse para o Estado
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