Se perguntar não ofende:
1.O PS tem repetido que é pelo facto de o PSD ter ido além da troika que o país está nesta situação!
A pergunta singela a fazer aos socialistas é esta: se o governo tivesse cumprido apenas o que estava no Memorando, dito de entendimento, a situação seria diferente?
O Memorando em si, não continha já uma dose “cavalar” das políticas de austeridade?
O PS quer fugir às suas responsabilidades e continua a navegar na ambiguidade para chegar ao poder e no essencial conduzir a mesma política?
O reforço da influência do PCP é o mais sólido factor para obrigar o PS a inflectir para uma política de esquerda sem ambiguidades e demagogias.
2. Na Interpelação feita ao governo o PS voltou a falar na renegociação do Memorando de entendimento em relação aos prazos e juros!
Prazos ainda poderia ser em relação ao défice, mas dos juros só pode ser em relação à dívida.
O PS não quer assumir que a renegociação da dívida é inevitável mas também não quer ficar de fora..., para amanhã nos dizer que sempre defendeu o aumento dos prazos do empréstimo e a redução dos juros!!!
O termo renegociação queima-lhe a língua e mostraria que ia a reboque do PCP...
O FMI vai dizer que se enganou em relação à Grécia, que a dose de “austeridade foi excessiva e que a reestruturação da dívida foi feita tarde de mais.
O PSD e o CDS andaram a dizer, para justificar a postura de sobrevivência do governo (bom aluno) que a situação da Grécia se devia ao facto de esta não ter cumprido!!!
A situação da Grécia, como agora confessa o FMI, deve-se assim às medidas
da troika, aos atrasos e à claudicação do governo PS grego perante a Sra. Merkell e o sr. Sarkozy.
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