Também,
a Gallup (norte-americana) realizou uma sondagem em 11 repúblicas pós-soviética
sobre como cada pessoa comparava a situação atual com a anterior. No conjunto, apenas 24% considerou a
desintegração da União Soviética como facto positivo. No que se refere a
Rússia, 55% consideraram a mudança prejudicial e apenas19% acreditava que houve uma melhora no seu estilo de
vida.
Estes
resultados são no fundo consistentes com os do referendo de 17 de
março de 1991, onde os soviéticos votaram por uma maioria esmagadora para o
prosseguimento da URSS.
À
questão: "Considera necessária a manutenção da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas como uma federação de repúblicas de igualdade soberana
na lei, no qual será garantido os direitos e liberdades das pessoas,
independentemente da sua nacionalidade?" Com uma forte mobilização (80%),
76,4% dos eleitores então tinha manifestado seu compromisso com a manutenção da
URSS.
Esta
votação que então já nada podia denegrir como antidemocrática e a única
manipulação existente era pela propaganda que desde nos anos recentes campeava contra o
sistema soviético e o passado da URSS.
Este
referendo não só foi ignorado pela propaganda ocidental (leia-se capitalista)
como era então diariamente apresentado na comunicação social manifestações pelo fim do que afinal era o seu país ou declarações de entrvistados, sempre no mesmo sentido antisoviético.
Gorbachev
não levou em conta a votação e assinou o decreto dissolvendo a
URSS... sendo por isso considerado pelo imperialismo um “grande
democrata”. Ficará na história como alguém que traiu o seu próprio povo que
hoje só nutre por ele indiferença e desprezo.
Um quatro de século depois e de
terem experimentado o capitalismo o vínculo à pátria soviética não se apaga.
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