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30 de maio de 2016

Tudo ligado.

Capitalismo monopolista de Estado 
Não é só a ex ministra das finanças. 
a) Teixeira dos Santos (ex-ministro do PS que, por acaso, nacionalizou e vendeu o BPN).
vai ser presidente executivo do Banco Luso Angolano BIC Portugal, onde Isabel dos Santos domina com 42,5% do capital,

b)Também  Vitorino e Campose Cunha, ex-ministros do PS, foram contratados pelo Santander.
A imprensa dominante justificou dizendo que eles já estiveram ligados ao Santander!
É evidente que estes dois magníficos socialistas estarão do lado do Estado Português nos diversos conflitos que este tem com o banco que os contratou, designadamente nos Swaps, Banif e quejandos!

Os amarelos!
Os colégios privados não são de bétinhos nem de meninos ricos, dizem eles, mas são seguramente dizemos nós, dos directores e donos desses colégios. Quanto ganharam ao longo destes anos? Quanto receberam do erário público? Estarão os respectivos donos disponíveis para nos mostrarem a sua declaração de IRS?
A igreja, também ela dona de vários estabelecimentos, apoia os colégios privados!
 Está contra uma lei que admite, e até apoia os privados, onde o público não existe, não chega ou não é suficiente! 
É a igreja, que só sabe o «padre nosso», até ao venha a nós o nosso reino .É a igreja dos que estiveram contra a Escola de Mileto; contra o evolucionismo, é a igreja da «Terra centro do mundo», mas ela move-se! É a igreja da fogueirinha, da inquisição, do banco do Vaticano, dos vendilhões dos santuários e templos vergastados no seu tempo pelo homem Jesus Cristo. 
Mas há outra igreja. Esperemos que ela se demarque, sem equívocos, da igreja dos negócios.
O ex reitor da Universidade católica com toda a demagogia  e de balãozinho amarelo na mão grita na manifestação
«Liberdade de educação, que é uma liberdade de instituir escolas, de ensinar e aprender»
Mas quem é que põe em causa essa liberdade? Que a exerçam ,mas com o ovosso dinheiro, não com o dinheiro público.
Mais clara foi Assunção Cristas, que  «quer sacrificar escolas públicas». Onde há uma privada e uma pública deve ficar a privada. Nem mais.
 Neste caso o dinheiro dos contribuintes já não conta...
Na verdade com todo o cinismo e falta de vergonha o CDS e o PSD dizem agora que as medidas deste governo levam ao despedimento de professores.
Grande descaramento pois são aqueles que no governo anterior com os respectivos cortes, fecharam as portas a 28 mil professores...

A ofensiva contra a escola pública, que Portas e Coelho, realizaram com cortes de mais de 3 mil milhões de euros e encerramento de milhares de escolas, abriu o espaço e serviu de pretexto para o governo PSD/CDS galopar na privatização da escola pública, na multiplicação dos contratos de associação com estabelecimentos de ensino privados e cooperativos, desviando recursos e alunos da escola pública, criando expectativas nos trabalhadores, alunos e pais relativamente à continuidade do ensino privado, financiado pelo Estado, que este não pode assumir.
 Não pode nem deve!

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