Dissemos que a guerra na Síria se aproximava do seu final. Claro que enquanto houver imperialismo as guerras não acabam, mas pelo menos a Síria pode encaminhar-se
para uma relativa paz e assumir o controlo do seu território.
Os noticiários - como é habitual - procuraram dar uma visão distorcida da realidade como se fosse a ação da Turquia a estabelecer o caos naquele país.
Seguiam obviamente o guião da UE que nem como figurante entrou nesta parte da tragédia.
A UE tem-se apresentado genericamente como uma secção do Partido Democrático dos EUA (P D), como se este fosse mais “pacifista” que o de Trump.
Tulsi Gabard, que concorre à eleição para candidata à presidência pelo P D é o único candidato a contestar a política externa dos
EUA. As sondagens dão-lhe 2%...
Bill Van Auken (World Socialist Web Site) https://www.wsws.org/en/articles/2019/10/16/pers-o16.html)
afirma a propósito da retirada (parcial) dos EUA da Síria, que os democratas apoiam a “guerra para
sempre”. Cita o romancista e veterano da marinha Elliot Ackerman: "O fardo de quase duas décadas de guerra: quase 7 000 [americanos] mortos e mais de 50 000 feridos. Na Síria a guerra matou cerca de
500 000 sírios, deslocou metade da população e enviou milhões para o exílio. Refere também como os EUA com Kissinger em 1975 traíram os curdos, por interpostas ações
do Xá da Pérsia e de Saddam Hussein (!).
Erdogan declarou na sexta-feira em Istambul que não era um problema para a Turquia se as forças do governo sírio, apoiadas pela Rússia, entrassem em áreas
que tivessem sido limpas de milícias curdas.
Ancara continuará a sua ofensiva no nordeste da Síria mais rapidamente do que antes, se o acordo com os EUA para interromper a operação e permitir a retirada
das forças curdas, não for totalmente implementado.
Donald Trump, foi informado da ofensiva por um telefonema, disse Erdogan, três dias antes do início da operação. Sobre uma carta de Trump na qual terá dito para Erdogan
não ser "tolo" e "durão", Erdogan esclareceu que "o que for necessário será feito quando for a hora certa". Mas a Turquia não tem planos de permanecer em áreas
sob seu controle no norte da Síria, acrescentou . (https://www.rt.com/newsline/471229-erdogan-syria-kurdish-turkey/)
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