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17 de março de 2022

Notas fora da caixa

 1 Quando o ministro da defesa diz que vai haver uma reunião da NATO e que antes disso vai haver uma reunião do Conselho da defesa nacional , para concluir que ,"nós não podemos permitir que a Rússia tenha uma vitória estratégica ".

Quer dizer o que está em causa não é o povo da Ucrânia , nem o acabar com a guerra , nem a criação de um sistema de segurança que contemple todas as partes . O que está em causa para a NATO é obter um sistema de dominação planetária , em que o povo Ucraniano é carne para canhão ..  A factura será paga , como sempre pelos trabalhadores e pelos povos .  Isto tem um nome ,  cinismo .

2 Retirado do Facebook de um perigoso comunista .

NA UCRÂNIA, OS NEONAZIS PASSARAM A SER CONSIDERADOS TÃO-SÓ PATRIOTAS ULTRANACIONALISTAS COMO STEPAN BANDERA

- salienta Alfredo Barroso, depois de ler uma reportagem na revista francesa "Marianne", na cidade ucrâniana de Lviv, berço de neonazis

Numa praça da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânina, ergue-se uma estátua do que é considerado o líder dos nacionalistas ucrânianos nas décadas de 1930 e 1940: Stepan Bandera. É considerado uma figura controversa, dado que a organização que liderava, depois de se opor por pouco tempo à invasão alemã, acabou por colaborar activamente com a Alemanha nazi. Todavia, e para os mais novos, o nazi Stepan Bandera é considerado um 'herói', um 'resistente', um 'pioneiro', o 'padrinho' do nacionalismo ucrâniano. «Ele bateu-se toda a vida pela Ucrânia», afirma Igor, director de 'marketing', de 34 anos, que pede à namorada, Olha, que lhe tire uma fotografia junto à estátua. Mas, e então a colaboração dele com o regime nazi? Ora bem, essa é a parte da história que já não se conta, não interessa a ninguém, na Ucrânia. Estilo: "ele foi nazi, e depois?!"...
O politólogo e director da Universidade Nacional, Ivan-Franko, define, aliás, a revolta pró-ocidental da Praça Maïdan, em 2014, que afastou do poder o presidente eleito Viktor Ianukovitch, apoiado pelo Kremlin, como «o acto de nascimento da nação política». E «porque é que os ucrânianos não hão de poder celebrar aquele que dedicou toda a sua vida ao seu país?», pergunta o número dois do partido que se diz de extrema-direita, mas que toda e gente sabe que é neonazi, e que, curiosamente, se chama "Svoboda" (Liberdade). Eles são mesmo os neonazis que organizaram, com outros grupos políticos da mesma laia, a sublevação da Praça Maïdan. E se não recolheram, do ponto de vista eleitoral, os frutos dessa sublevação que organizaram, nem por isso deixaram de exercer uma influência crescente no poder em torno de Volodymyr Zelenski, que os acolhe no seu redil do mesmo modo que os 'oligarcas' que ele prometeu meter na prisão mas não cumpriu, durante a campanha em que foi eleito Presidente  
 Alfredo  Barroso

3  Do outro lado :" Moscovo, 17 de março -i. O CEO da Roskosmos, Dmitry Rogozin, em resposta às acusações do presidente dos EUA, Joe Biden, contra Vladimir Putin , lembrou quem é o verdadeiro criminoso de guerra.
"Talvez Biden devesse ser lembrado de quem é o criminoso de guerra?" -  escreveu Dmitry no seu canal Telegram , anexando um vídeo de arquivo ao post, onde Biden admite que foi ele quem propôs bombardear Belgrado em 1999 e enviar pilotos da Força Aérea dos EUA para destruir pontes no Danúbio ."...

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