Nota de Guilherme Fonseca Statter a propósito do texto aqui publicado com o título de TraFulhas:
«Devo dizer que em muitos dos artigos/comentários (aqueles a que tive acesso) a propósito do sr. Subir Lall há um grande (parece-me...) mal entendido relativamente à postura do FMI e ao que disse este ou aquele funcionário do dito cujo FMI sobre Portugal ou a Grécia.
O FMI não é uma insitutição «monolítica» (ou «unanimista»...) em que todos papagueiam as mesmas receitas ou os mesmos relatórios...
Como pagam muito bem aos seus múltiplos (e «altamente qualificados»... «quadros» (funcionários...) podem perfeitamente dar-se ao luxo de «dar alguma folga» (não é «rédoa solta»...) a quem tenha de vez em quando uns arrobos de independência intelectual e resolva escrever algo de dissonante... Dá à insitutição um certo verniz «ciêntífico» (do tipo académico «publish or perish»...), uma outra respeitabilidade (pois...) e uma eventual «maior credibilidade» às suas - por vezes aparentemente contraditórias - conclusões sobre os resultados das suas próprias receitas impostas aos países que caem na ratoeira de lhes «pedir ajuda»...
É assim que se explica que haja uns técnicos do FMI a dizer umas coisas «bonitas» e haja uns dirigentes do FMI a querer impôr outras coisas «proto-criminoso-imbecis»...
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