Disse TM que o resultado do referendo não foi uma decisão de
retirar-se do mundo, porque a história e a cultura na Grã-Bretanha é profundamente
internacionalista, com amigos íntimos e familiares em todo o mundo.
Os britânicos esperam que o governo que lhes preste contas
muito diretamente e instituições supranacionais tão fortes como as criadas pela
UE são inquietantes em relação à sua história, sua política, seu modo de vida.
A GB sai da UE, mas não da Europa. A GB independente,
autónoma, global procura uma parceria nova e igual entre e os nossos amigos e
aliados na UE. A GB vai deixar a UE sem procurar conservar pedaços de adesão. Fará a negociação certa para a GB: numa negociação dá-se e recebe-se fazendo
compromissos. Assim segundo TM:
- O corpo de legislação comunitária será mantido. Porém, o Parlamento
britânico poderá decidir sobre alterações após exame e debate parlamentar. O
acordo final com a UE será objeto de votação em ambas Câmaras, antes de entrar
em vigor.
- Construir uma GB mais forte, significa tomar o controle de
nossos próprios assuntos. Retomar o controlo sobre as nossas leis e pôr fim à
jurisdição do Tribunal Europeu de Justiça: as leis serão interpretadas pelos
juízes e tribunais da GB e não no Luxemburgo.
- Iremos controlar o número de pessoas provenientes da UE
para a Grã-Bretanha.
- A GB não pretende estar no Mercado Único, o que
significaria aceitar as suas regras sem ter voto nas mesmas. Em vez disso, procurará
um novo acordo de comércio livre com a UE.
- A GB continuará a cooperar com os parceiros europeus
em áreas importantes tais como a criminalidade, terrorismo e relações
exteriores. Isto não quer dizer que fique de alguma forma com estatuto
transitório ou presos para sempre em algum tipo de purgatório
político.
- Se a GB fosse excluída do acesso ao Mercado Único
estaria livre para alterar a base do seu modelo econômico.
A PM por fim cita o valor dos investimentos e das exportações
da UE para a GB. Criar barreiras à GB só para a punir. poria em risco milhões de pessoas em toda a UE,
tornando-os mais pobres.
“Uma das razões que a democracia da Grã-Bretanha tem sido um
sucesso durante tantos anos é a força da nossa identidade como nação, o
respeito que mostramos uns aos outros como concidadãos.A importância que
atribuímos às nossas instituições significa que quando é realizada uma
votação, todos respeitamos o resultado”.
Ora aqui está algo que a ditadura da UE se recusa a aceitar:
que o voto popular possa contrariar os seus desígnios, as suas “recomendações”
e “advertências”.
Texto completo em: http://www.informationclearinghouse.info/46245.htm
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