A população prisional atinge nos
EUA 2, 2 milhões de pessoas, mais de 80.000 mantidos em condições de privação
física e exclusão social, segundo a AI. Em 2015 foram executadas 28 pessoas,
incluindo um homem de 74 anos e uma mulher; 3 000 pessoas "estavam em
situação de condenadas à morte." Um
deficiente mental, Warren Hill, foi também executado – o que torna a sua
execução anticonstitucional.
Em Cuba a AI não relata,
designadamente, casos de violação dos direitos dos refugiados e migrantes
(França, EUA), tratamento desumano (França, EUA), atos de violência e
maus-tratos cometidos por forças de segurança (França, EUA), discriminação
contra minorias (França, EUA), discriminação contra transgéneros (França, EUA) impunidade
para autoridades responsáveis por crimes (EUA), desaparecimento forçado
(Estados Unidos), tortura e outros maus-tratos cruéis, desumanos e degradantes
(EUA), brutalidade policial (EUA), homicídios cometidos pelas forças da ordem (EUA),
pessoas privadas de alimentos, água potável e assistência médica (EUA) violação
repetida dos direitos das mulheres de minorias e privação de serviços básicos (EUA),
ataques contra o direito das mulheres de dispor livremente do seu corpo (EUA),
prisioneiros em condições de privação física e exclusão social, (EUA).
À luz desta comparação, é difícil
para os EUA (ou a França, diz Serge Lamrani) atuarem como promotores de justiça
sobre questões de direitos humanos em Cuba. A comparação dos diferentes
relatórios da AI mostra que Cuba tem um currículo bem melhor que o seu
principal detrator, os EUA. Nem a França, nem os Estados Unidos, têm autoridade
moral para se erigirem em juízes.
É importante lembrar que os
relatórios da AI não abordam questões econômicas e sociais, direitos humanos
fundamentais - tais como o acesso à comida, habitação, segurança, educação,
saúde, cultura, desporto, lazer, áreas em que Cuba se destaca em todas as
organizações das Nações Unidas relativamente ao seu sistema de proteção social,
como o exemplo a seguir. Por exemplo, de acordo com a UNICEF, Cuba é o único país
da América Latina e do Terceiro Mundo que conseguiu erradicar a desnutrição
infantil. Isto apesar do criminoso boicote e sanções de que é vítima.
Os relatórios da AI contradizem o
discurso ocidental sobre Cuba, que fornecem informação parcial, tendenciosa e
sem qualquer perspetiva da situação cubana com o resto do mundo, os media ao
invés de informar o público, induzem em erro, através da construção de uma
imagem de Cuba que não coincide com a realidade.
https://www.legrandsoir.info/cuba-la-france-les-etats-unis-et-la-question-des-droits-de-l-homme.html
Nota: Como dissemos na primeira
parte: “Este texto é dedicado ao BE grande defensor dos direitos humanos – mas
só nos países (os “regimes”) visados pela NATO, CIA e congéneres…”
Sem comentários:
Enviar um comentário