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10 de janeiro de 2017

Direitos Humanos em Cuba e nos EUA (2)

Cuba é constantemente estigmatizada sobre a questão dos direitos humanos, porém uma comparação dos relatos da Amnistia Internacional pulveriza a narrativa dos media..
A população prisional atinge nos EUA 2, 2 milhões de pessoas, mais de 80.000 mantidos em condições de privação física e exclusão social, segundo a AI. Em 2015 foram executadas 28 pessoas, incluindo um homem de 74 anos e uma mulher; 3 000 pessoas "estavam em situação de condenadas à  morte." Um deficiente mental, Warren Hill, foi também executado – o que torna a sua execução anticonstitucional.
Em Cuba a AI não relata, designadamente, casos de violação dos direitos dos refugiados e migrantes (França, EUA), tratamento desumano (França, EUA), atos de violência e maus-tratos cometidos por forças de segurança (França, EUA), discriminação contra minorias (França, EUA), discriminação contra transgéneros (França, EUA) impunidade para autoridades responsáveis por crimes (EUA), desaparecimento forçado (Estados Unidos), tortura e outros maus-tratos cruéis, desumanos e degradantes (EUA), brutalidade policial (EUA), homicídios cometidos pelas forças da ordem (EUA), pessoas privadas de alimentos, água potável e assistência médica (EUA) violação repetida dos direitos das mulheres de minorias e privação de serviços básicos (EUA), ataques contra o direito das mulheres de dispor livremente do seu corpo (EUA), prisioneiros em condições de privação física e exclusão social, (EUA).
À luz desta comparação, é difícil para os EUA (ou a França, diz Serge Lamrani) atuarem como promotores de justiça sobre questões de direitos humanos em Cuba. A comparação dos diferentes relatórios da AI mostra que Cuba tem um currículo bem melhor que o seu principal detrator, os EUA. Nem a França, nem os Estados Unidos, têm autoridade moral para se erigirem em juízes.
É importante lembrar que os relatórios da AI não abordam questões econômicas e sociais, direitos humanos fundamentais - tais como o acesso à comida, habitação, segurança, educação, saúde, cultura, desporto, lazer, áreas em que Cuba se destaca em todas as organizações das Nações Unidas relativamente ao seu sistema de proteção social, como o exemplo a seguir. Por exemplo, de acordo com a UNICEF, Cuba é o único país da América Latina e do Terceiro Mundo que conseguiu erradicar a desnutrição infantil. Isto apesar do criminoso boicote e sanções de que é vítima.
Os relatórios da AI contradizem o discurso ocidental sobre Cuba, que fornecem informação parcial, tendenciosa e sem qualquer perspetiva da situação cubana com o resto do mundo, os media ao invés de informar o público, induzem em erro, através da construção de uma imagem de Cuba que não coincide com a realidade.
Nota: Como dissemos na primeira parte: “Este texto é dedicado ao BE grande defensor dos direitos humanos – mas só nos países (os “regimes”) visados pela NATO, CIA e congéneres…”

 

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