O terrorismo mediático contra a Venezuela prossegue. Podiam não ser a favor do chavismo, ao menos podiam dizer a verdade.
Mas não, toda a mentira, distorção e falsificação dos factos é exposta como verdade de factos únicos e exclusivos.
A jornalista norte-americana Anya Parampil, que esteve um mês na Venezuela, disse: “A oposição não tem apoio popular. Juan Guaidó provou mais
uma vez, que só irá para o poder em cima de um tanque dos EUA.” Trata-se de “mais outra guerra por petróleo. Trump disse - e foi aplaudido pelo povo americano - que o Iraque tinha sido um erro,
mas agora ele está disposto a fazer isso de novo.”
Os media mentem sobre o que está a acontecer na Venezuela, disse comparando a tentativa de golpe de Guaidó a um cenário em que Hillary
Clinton recusando-se a aceitar a eleição de Trump, reunisse 24 soldados para tentar tomar a Casa Branca à força. (https://www.youtube.com/watch?v=_lCerJncxpk)”
A oligarquia local apenas pode governar alguns bairros do este de Caracas e parece estar muito distante de comandar um processo de mudança política nacional. A oposição
está debilitada nas suas lideranças e dividida, perseguida judicialmente, escondida. Pelo contrário, o chavismo está mais forte, elementos críticos e dissidentes podem acabar por se tornar coesos
em torno de Maduro.” https://www.rebelion.org/noticia.php?id=255529
A recente declaração de Guaidó, num comício em Caracas no sábado, aparentemente tentando elevar o ânimo de seus partidários é uma
confissão de derrota. ao dizer que tinha dado instruções “ao nosso embaixador Carlos Vecchio para se reunir imediatamente com o Comando Sul (do Pentágono) para estabelecer um relacionamento
direto." “Nós dissemos desde o início que usaremos todos os recursos à nossa disposição para gerar pressão."
Guaidó não reunia mais que entre 1 500 e 2000 pessoas segundo a AFP, ao contrário de comícios anteriores, que reuniram milhares
de pessoas, não se realizando qualquer desfile ou manifestação pelas ruas de Caracas. (https://www.rt.com/news/459089-guaido-direct-cooperation-us-pentagon/)
Ao fim de todo o tempo e das mais diversas tentativas e provocações, Guaidó não encontra apoio nem
nas instituições venezuelanas nem na Constituição. Perdendo apoio na Venezuela, o golpe vive sobretudo das sanções, das ameaças militares externas
e do terrorismo mediático.
A tentativa de gerar conflitos armados com a participação de alguns traidores militares falhou. Seria a justificação para a intervenção de tropas de Colômbia, EUA e outros países.
Como disse Anya Parampil, Guaidó só chegaria ao poder sobre um tanque dos EUA.
A comparação com a guerra civil de Espanha não nos parece descabida. A rebelião fascista, permitiu à Alemanha e Itália intervirem diretamente
com armas e homens no conflito, sem o que Franco teria sido derrotado, enquanto os outros países permaneciam como convinha neutros. Pagaram-no caro: foi o prelúdio da 2ª Guerra Mundial.
Na UE a estúpida propaganda pró Guaidó, mostra que a cúpula burocrática e oligárquica é incapaz de prever as consequências de uma agressão
á Venezuela, que iria reforçar a força dos imperialistas em Washington levando-os à confrontação “final” com a Rússia e a China através do Irão, da
Coreia do Norte ou de provocações na Europa do Leste.
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