Lucia Coronel
Hoje, a argentina Lucía Coronel mostra seu orgulho por ser uma dos milhares de jovens graduados pela Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba (ELAM) e por poder replicar os valores adquiridos em seus anos de estudos.
Nestes tempos, que pôs à prova a capacidade de uma profissão dedicada e abnegada, a jovem -da primeira geração de licenciados da ELAM-, de Santa Vitória Este, na província de Salta, está a trabalhar numa iniciativa fortalecer o primeiro nível de atenção nas comunidades indígenas da região.Cuba continua a ser um exemplo de lidar com situações complexas como as que hoje vive o mundo. Aqueles de nós formados na ilha replicamos humildemente em cada um de nós o exemplo da saúde pública daquela nação, que é a nossa escola e estes são os nossos valores, diz esta jovem médica à Prensa Latina via WhatsApp.
Com a esperança de que um dia em todas as cidades da região seus habitantes tenham as condições de saúde de que gozam os cubanos, Coronel destacou que falar do país que a formou como profissional e seu manejo da pandemia é aprofundar-se em um sistema. de cem por cento de saúde pública e gratuita.
Para aqueles de nós que conhecem seu sistema de saúde, não é uma surpresa como eles lidaram com a pandemia. Cuba desde o triunfo da Revolução em 1959, entre suas finalidades e objetivos estava a garantia do direito à saúde, para o qual desenvolveu um sistema voltado para as necessidades da população, baseado na atenção primária, afirmou.
A médica, que entre suas múltiplas responsabilidades dirigia o Centro Oftalmológico Dr. Ernesto Guevara de Córdoba, destacou que a ilha aposta desde a década de 1980 no desenvolvimento da soberania sanitária em termos de biotecnologia, uma amostra do que um Estado pode desenvolver quando vontade política.
Ele também destacou como uma pequena ilha no Caribe, que também é assediada pelo bloqueio genocida dos Estados Unidos há mais de seis décadas, graças à transformação social, garante o direito à saúde para todos.
Coronel também destacou que a colaboração e o internacionalismo estão entre os princípios do sistema de saúde cubano ao longo de sua história em desastres naturais, pandemias e inúmeros exemplos. Depois de enfatizar que o sistema de saúde da ilha estava preparado para enfrentar uma contingência como a que atravessa o mundo, o médico sempre teve a certeza de que Cuba seria um dos países latino-americanos a avançar no ensaio clínico de suas próprias vacinas, para uma fase III e com quatro vacinas candidatas.
Sovereign 01 e 02, como o próprio nome indica, são vacinas totalmente soberanas de um país com recursos humanos formados a serviço da população e do direito à saúde, não com o objetivo de fazer negócios com a doença, destacou.
Aprofundando-se na experiência cubana, a médica destacou que o avanço de suas vacinas e outros medicamentos na luta contra a Covid-19 nada mais é do que marcar mais um ponto final na história de sua saúde pública.
Para muitos, a vacina cubana é a mais confiável, indica esta especialista, lembrando que como epidemiologista formada em Cuba, a princípio muitos a questionaram sobre as vacinas contra Covid-19 e ela nunca duvidou das da ilha.
Atrás deles estão meus professores, conhecemos a experiência do pólo biotecnológico cubano e os princípios e a formação de seus pesquisadores, frisou.
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