Eis um resumo das soluções que o ocidente considera possíveis, num texto de Dimitri Orlov. São apresentadas quatro versões para garantir a segurança da Ucrânia, isto é, garantir que a “agressão russa” seja mantida sob controlo.
1. A Rússia mantém os antigos territórios ucranianos que agora fazem parte da Rússia, enquanto o restante da Ucrânia se junta à NATO. Mas não há consenso dentro na NATO sobre a adesão da Ucrânia e Trump opõe-se. Tudo isto é irrelevante, pois a posição russa desde 1991 é que a Ucrânia deve ser militarmente neutra e não pertencer a nenhum bloco ou aliança militar. Usar as palavras “Ucrânia” e “NATO” na mesma frase é tempo perdido.
2. A Rússia mantém os territórios anteriormente ucranianos, enquanto o restante da Ucrânia deve ser patrulhada por forças de manutenção da paz europeias. Isso parece razoável à primeira vista, exceto que… ter tropas estrangeiras em solo ucraniano não o qualifica como neutro; portanto enviar essas forças para a Ucrânia definitivamente não é um passo em direção à paz. Sugerir o envio de forças europeias para a Ucrânia é tempo perdido.
3. A mesma coisa, exceto que as forças de manutenção da paz europeias estariam sob o comando da NATO. Não importa sob qual comando esses europeus estariam; eles acabariam mortos, portanto, exclua-se da lista também.