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15 de maio de 2013

Nem com a inspiração da Nossa Senhora de Fátima versão P. R.


Recessão aprofunda-se no 1º trimestre de 2013
A recessão aprofundou-se no 1º trimestre do ano, de acordo com a 1ª estimativa de evolução do Produto Interno Bruto (PIB), hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O PIB não só está em queda em termos homólogos há 9 trimestres seguidos, situação nunca antes verificada, como com esta queda de 3,9% atinge o seu valor mais baixo em termos reais desde o 1º trimestre de 1999.
Para esta evolução, de acordo com o INE, contribuiu fundamentalmente a queda da procura interna (consumo público, privado e investimento), em especial a queda acentuada do investimento.
Diz ainda o INE que a queda só não foi maior porque melhorou a procura externa líquida, fruto de uma redução mais acentuada das importações. Ora até mesmo esta evolução espelha o agravamento da situação económica do país, porque a melhoria da procura externa líquida não se deve a um melhor comportamento das exportações, antes pelo contrário, estas estão em queda desde Agosto, mas a uma redução acentuada das importações, a qual está naturalmente associada à forte diminuição da procura interna.
Depois de há uma semana os portugueses terem tomado conhecimento da desastrosa evolução do emprego e do desemprego - só entre os 1ºs trimestres de 2012 e 2013, foram destruídos cerca de 230 mil postos de trabalho e estima-se que o desemprego tenha disparado podendo hoje atingir em termos reais o milhão e meio de desempregados - os dados da evolução do PIB vêm reflectir essa mesma evolução. A enorme queda do PIB entre o 1º trimestre de 2012 e 2013 espelha a destruição de centenas de milhares de empregos e a queda do consumo e do investimento das famílias, das empresas e do Estado.
É cada vez mais urgente travar-se esta caminho de desastre económico e social a que nos está a levar o Governo PSD/CDS e o pacto de agressão assinado com a troika, faz depois de amanhã 2 anos pelo então governo PS, com o apoio da direita agora no poder.   
A demissão deste Governo e o fim das políticas que a coberto do Pacto de Agressão têm vindo a ser prosseguidas são cada vez mais um imperativo nacional, numa altura em o país se encontra já numa profunda depressão economia e social, com centenas de milhares de portugueses a serem forçados a emigrar, com mais de 2 milhões de portugueses na pobreza e em que o risco de pobreza, com o aumento do desemprego e com a redução e corte nas prestações sociais, sobe de dia para dia para centenas de milhares de portugueses.
CAE, 15 de Maio de 2013

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