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9 de fevereiro de 2017

A Grécia e a Banca Alemâ

As contradições agudizam-se

A Grécia com as magníficas medidas da Troika e a capitulação do Siriza está a caminho do terceiro plano de resgate.

O FMI deu prazo até 20 de Fevereiro para que a UE diga se aceita reestruturar a dívida externa grega que segundo esta instituição é insustentável e explosiva , classificando também  como  irrealista o saldo primário exigido por Bruxelas
Se não o fizer o FMI disse que não participa no financiamento da Grécia

A Alemanha pela voz do ministro das Finanças diz que não aceita a reestruturação da dívida e continua a insistir no saldo primário ! A Alemanha, o principal credor está à beira de eleições e tem receio que o caso grego ponha a nú a situação da banca alemã até agora escondida do regulador europeu , como tem receio  que  a reestruturação não fique apenas na Grécia e que isto seja o princípio da bola de neve.

Mas sem dinheiro fresco a Grécia terá de declarar a suspensão de pagamentos em Julho  
O irascível  ministro das Finanças  alemão joga ainda a cartada de empurrar a Grécia para eleições e correr de vez com o Siriza.

Varoufaquis diz que é urgente que a Grécia se prepare para o pior , que se prepare desde já  para adoptar um sistema de pagamentos paralelo e a reestruturar unilateralmente os empréstimos concedidos pelo BCE.

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