Por tudo isto, foi escolhido pela oligarquia
e seus serventuários como alvo a abater na evidente estratégia de aversão que
têm pela atual solução de apoio parlamentar. Procuram assim, esconder erros e fracassos
da política de direita e tudo o que de positivo tem sido feito após ser
arredada do poder.
A agenda mediática prossegue a via que
assumiu desde que, contra as conquistas do 25 de ABRIL, se tornou foco contrarrevolucionário
e defensor dos interesses do grande capital e da direita. Agarra-se agora a um
não-facto, já lá vão meses, sem provas, incapazes de demonstrar que exista algo
nos documentos oficiais que comprovem o que dizem. Ainda por cima tendo sido
cumprida sem contestação a lei, ao contrário do que acontecia com o governo
PSD-CDS.
Mas a propósito de mentiras, incompetência,
falhanços, como se comportaram no passado os media e seus “papagaios avençados”?
Vejamos, deixemos para trás Pina Moura, um farsante político ao serviço dos (futuros)
patrões. Nada lhe foi cobrado pelos media. Teixeira dos Santos arruinou as
finanças públicas desmotivando as pequenas poupanças de investir nos
Certificados de Aforro para as canalizar para a voragem da especulação; com PPP
à margem do que a própria lei exigia (está para fazer o livro branco – bem negro
– deste tema); com “riscos sistémicos” que só o foram para os trabalhadores; em
conluio com PSD e a finança assinou com Catroga - PSD - o pacto de agressão da troika (é conveniente
chamar as coisas pelos nomes).
Em Comissão Parlamentar confrontado com as
consequências dos seus atos disse que tinha decidido com os elementos de que dispunha.
Bela resposta! Que nota se daria a um aluno que num exame justificasse assim os
seus erros?!
Carlos Costa melífluo burocrata ao serviço da
finança fraudulenta e dos burocratas do BCE e DGCOM, escondia-se no secretismo
a que alegadamente estava obrigado, não dando respostas no Parlamento. Os
interesses nacionais eram secundários. Mentiu nos casos BES-Novo Banco. O seu papel de supervisor foi uma fraude. Gente que culpa os trabalhadores pela falta de competitividade, apoia tudo isto.
Vitor Gaspar um neoliberal demitiu-se ao ver os
erros das políticas seguidas. Maria L. Albuquerque, uma incompetente que falhou
todas as previsões, mentiu repetidamente ao Parlamento e ao país. Até o Cavaco
que dizia estudar profundamente todos os dossiers disse acerca das suas
afirmações sobre o Novo Banco que “era o que lhe diziam”. Passos Coelho pode
dizer-se que não fez outra coisa senão mentir desde a campanha eleitoral à demissão.
Nem um destes caso mereceu dos media
destaque, foram repetidamente justificados, desculpados ou simplesmente ignorados
e submersos em irrelevâncias.
Para a verdadeira esquerda só a verdade é
revolucionária. A direita assume a estratégia de Goebells: uma mentira mil
vezes repetida... Não há que admirar: o neoliberalismo é um neofascismo, é bom
não esquecer o que está por detrás das suas fachadas.
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