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8 de fevereiro de 2017

Chamem os bois pelos nomes

O reaccionarote de pena leve


João Miguel Tavares é o novo (velho) herói da direita e escreveu ontem um artigo com o impressivo título “Fitch já topou o sr. Costa”, que o Público assinalou ao longo do dia. Deve ter achado que vendia !.
Mas o que eu gostaria, de uma vez por todas, é que estes senhores que nos falam que “há pouca capacidade para aplicar reformas estruturais ambiciosas em outras áreas da política económica” Fitch,  ou na expressão de J.M. Tavares “como se vê pela inexistência de reformas estruturais (ou sequer de um esboço delas) ",nos dissessem que reformas estruturais são essas.
De uma vez por todas não se escondam por detrás do palavrão”reformas estruturais” e digam , reforma da lei dos despedimentos para os tornar ainda mais fáceis, diminuição das reformas e pensões, diminuição dos salários – a tal desvalorização competitiva – primado ao  ensino  privado pago com o dinheiro público, privatização da segurança social, entrega de tudo o que é rentável aos privados que gerem muito melhor, como os Salgados Espírito Santo , os Bavas , os Granadeiros... têm demonstrado.
J.Miguel Tavares tenha a bondade de nos explicitar ,  vá lá ,  três reformas estruturais que a “esquerda “ se oponha e que seriam magníficas para o país . Só três .

Por favor , chamem os bois pelos nomes.
Carlos Carvalhas

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