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18 de novembro de 2024

O desespero não é bom conselheiro nem para Zelensky nem para Biden

Independentemente do que Trump vier a fazer este apresentou se como o partido que quer acabar com as guerras e Biden/Kamila como o partido da guerra nas palavras e nos factos . Por isso será de se estranhar que a juventude americana progressista se tenha  abstido como mostram os estudos de opinião ?

Biden autorizou  o ataque à   Rùssia com mísseis de longo alcance . Uma decisão de desespero , de tudo fazer para que a guerra continue e que comporta perigos reais.

 A administração Biden parece ter tomado esta decisão com base em dois pressupostos analíticos específicos.

Primeiro , a Rússia está a fazer bluff e não irá provocar uma escalada.

Em segundo lugar, esta escalada do eixo Ucrânia/NATO/EUA irá encurralar a nova administração Trump e forçá-la a manter o rumo no apoio tanto à NATO como à Ucrânia.

A administração Biden provavelmente cometeu um grave erro de cálculo.

A Rússia não aceitará esta escalada sem fazer nada.

A resposta da Rússia será decisiva e incluirá possivelmente ataques contra alvos fora da Ucrânia.

Além disso, Trump não quer uma guerra com a Rússia, com pretextos ou não. Em vez de aceitar esta escalada como um facto consumado, a Equipa Trump irá provavelmente informar a NATO e a Ucrânia sobre as terríveis consequências da escalada assim que Trump tomar posse, em 20 de Janeiro.

Este último ponto é de extrema importância. Se Trump conseguir dissociar-se da decisão de Biden de escalar as hostilidades, a Rússia poderá moderar a sua resposta, evitando assim o tipo de escalada que provavelmente levaria à guerra nuclear.

Esta seria uma acção sem precedentes de Trump, uma interferência directa nas políticas de um presidente em exercício, embora manco. Mas a sobrevivência da América e do mundo está em jogo. Esperemos que Trump se mantenha fiel às suas promessas e tome medidas para evitar a guerra.

Em suma, os Estados Unidos estão agora em guerra com a Rússia.

Esta foi a posição que a Rússia assumiu em 13 de Setembro, quando o governo russo alertou a administração Biden contra permitir que a Ucrânia utilizasse mísseis ATACMS contra solo russo.

A decisão da administração Biden reflecte um sentimento crescente de desespero por parte da Ucrânia, da NATO e dos Estados Unidos de que a guerra com a Rússia está a atingir o ponto de ruptura, onde uma vitória russa decisiva está praticamente garantida.  Scott Ritter

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