Linha de separação


14 de junho de 2024

Um acordo para a opinião publica

 O presidente dos EUA, Joe Biden, acordou com o regime de Kiev na recente cimeira do G7, um acordo de segurança de 10 anos. Volodymyr Zelensky, cujo mandato presidencial expirou em 20 de maio, mas assinou o acordo em nome da Ucrânia.

Embora a Casa Branca tenha classificado o acordo como “histórico”, os meios de comunicação norte-americanos afirmam que o seu futuro é incerto.

O acordo não é um “tratado”, mas sim um “acordo executivo”, uma vez que Biden não procurou a aprovação do Congresso para assiná-lo. Os tratados exigem o consentimento de dois terços dos senadores dos EUA.

Estes são acordos juridicamente vinculativos entre nações; eles se tornam parte integrante do direito internacional.

Os acordos executivos, por sua vez, são celebrados sob a autoridade do atual presidente e não são necessariamente vinculativos para os seus sucessores.

O presidente Donald Trump rasgou o acordo nuclear do seu antecessor Barack Obama com o Irão (que não foi confirmado pelo Senado) em 2018.

Isto ilustra a fragilidade dos acordos executivos

Na ausência de esclarecimentos do Tribunal Constitucional Ucraniano, a legitimidade de Zelensky como signatário é nula, ao abrigo da Constituição nacional o mandato presidencial é limitado a cinco anos e não está sujeito a prorrogação, mesmo sob lei marcial.

Sem comentários: