O secretário de Estado das Infraestruturas, que tem a tutela das comunicações, afirmou que o Governo não vai "transigir".
"A Anacom, neste último ano, tem transmitido essa mensagem [à administração dos CTT], que o Governo não vai tolerar qualquer margem de incompetência ou de incumprimento", declarou Guilherme W. d’Oliveira Martins, durante o discurso que proferiu no Palácio dos Correios, na Baixa do Porto.
O governante explicou que quando fala em pugnar pela qualidade do serviço postal não se pode confundir esse debate com uma empresa que é privada.
"O Estado não tem ingerência, mas em todo o caso tem um contrato de concessão que é para cumprir. (…) Independente da empresa, estamos para cumprir um contrato e queremos promover a aproximação dos portugueses e queremos acabar com as clivagens que existem entre o litoral e o interior e dinamizar a utilização dos serviços digitais, e para isso é preciso tempo e adaptação às novas tecnologias", acrescentou.
O secretário de Estado garantiu ainda que o Governo "está atento não só ao cumprimento desses indicadores, desta intensificação dos indicadores, como à qualidade do serviço que resulta da lei postal".
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