Aos efetivos, fundamentalmente russos, juntaram-se a soldados da China, Índia e Paquistão, além de pessoal de quatro países da Ásia Central, Cazaquistão,
Tajiquistão, Quirguistão e Uzbequistão.
Pequim contribuiu com mais de 1 600 soldados, além de tanques e bombardeiros estratégicos. O exercício visa melhorar a "ampla parceria estratégica"
com a Rússia, disse o comandante do contingente chinês, tenente-general Liu Xiaowu, durante a cerimonia de abertura. A India enviou centenas de soldados, que ocorre em meio às renovadas tensões
entre a Índia e o Paquistão sobre a disputada Caxemira.
No Mar Cáspio, mais de 12 navios fizeram exercícios de atingir alvos aéreos e mísseis.
Foram utilizados, tanques de batalha T-72 e helicópteros de ataque Mi-24 para praticar o combates contra ataques inimigos. Foram testados mísseis balísticos
de curto alcance Iskander, projetados para estourar bunkers e destruir esconderijos terroristas. Os alvos foram identificados pelos novos equipamentos de vigilância Orlan-10 da Rússia.
A declaração final salienta que todos os objetivos do exercício foram concluídos positivamente. (https://www.rt.com/news/469229-russia-china-india-exercise/)
Um dos significados destas manobras é mostrar que não tem qualquer significado real falar de “comunidade internacional” ao referirem-se à NATO e
aliados (o “ocidente”). Por outro lado, trata-se de mais um aviso ao “ocidente” para ter muito cuidado ao entrar em colisão com os interesses da Rússia mesmo através de terceiros
países.
O caso das refinarias da Arábia Saudita em chamas, trouxe à evidência as deficiências dos (caríssimos) equipamentos de defesa anti míssil
dos EUA. A Arábia Saudita tem um orçamento militar de 295 mil milhões de dólares, mas não foram capazes de impedir drones que podem ter custado uns 15 mil dólares (http://www.informationclearinghouse.info/52275.htm)
Outra coisa de que não se fala é na União Eurasiática, que visa a integração económica e política
entre a Bielorrússia, Cazaquistão, Rússia, Quirguistão, Tajiquistão, Moldávia (observador), prevendo-se alargar à Mongólia, Síria, Tajiquistão, tendo já acordos de comércio com outros nove Estados, entre os quais Vietname, Índia,
Irão, Tunísia, etc.
A Rússia e a China tornam inúteis as arrogantes ameaças dos EUA ao Irão. A Rússia continuará a cooperar e apoiar o sistema bancário iraniano.
A China investe 400 mil milhões de dólares no Irão, 280 para o sistema petrolífero e petroquímico, 120 em infraestruturas de transporte e produção. http://www.informationclearinghouse.info/52292.htm
1 comentário:
Artigo bom para inserir no Resistir
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