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15 de dezembro de 2019

A corrupção e os perdões fiscais

Quando se olha para as desigualdades sociais e para os meninos Cotrins , Venturas e afins vale a pena lembrar a constituição de fortunas no pós 25 de Novembro.
O escândalo dos perdões fiscais em pleno cavaquismo é um exemplo  que ficou para a história e uma das principais causas de enriquecimento ilícito..
 No fisco compraram se pequenos , médios e grandes favores...
Aconteceu alguma coisa, por exemplo , ao advogado Paulo Núncio , do CDS  em que , " na passagem...pela secretaria de Estado dos Assuntos fiscais , no governo liderado por Passos Coelho , "voaram" mais de  10 mil milhões de euros para paraísos fiscais , simplesmente porque o fisco e a sua tutela decidiram fechar os olhos "
Com Cavaco e Oliveira e Costa foram concedidos milhares de perdões fiscais , " sem qualquer escrutinio politico ou legal ..que esteve na origem remota do Banco Português de Negócios (BPN).
Este banco , como é sabido , viria a transformar se num dos maiores escãndalos financeiros e políticos do regime democrático , com o desaparecimento de 7 mil milhões de euros e uma nacionalização , em 2008 que teve custos exorbitantes para o erário público.
Uma boa parte dos accionistas fundadores do BPN foi "recrutada" precisamente no momento da negociação de dívidas fiscais com o secretário de Estado Oliveira e Costa. Em troco do perdão fiscal , ficaram devedores de um favor que viria a ser cobrado poucos anos mais tarde , na constituição do capital accionista do BPN . Nesta nebulosa de dinheiro desviado do chamado "banco laranja "  , está também a origem de muitas fortunas mais opacas da politica portuguesa, em particular de influentes barões do PSD..." Oliveira e Costa foi o braço direito e o homem de mão de Cavaco , conheciam se desde os anos setenta . " Cruzaram se no Banco de Portugal e viriam a criar uma enorme cumplicidade pessoal e política "


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