O sistema financeiro foi salvo com sucessivas e vultosas transferências de fundos públicos e o crescimento da dívida publica que daí resultou foi vilipendiada com a falsa ideia de que os Estados viveram acima das suas possibilidades ideia que também foi extensiva aos cidadãos para que estes aceitassem o aperto do cinto , a dita austeridade. A redução dos défices foi feita, à custa dos salários , das pensões e reformas , do investimento , da degradação dos serviços públicos e das privatizações de empresas altamente lucrativas.
A continuação das políticas Orçamentais contracionistas tiveram como resultado o abrandamento económico e o espectro da recessão.
A Alemanha onde esta fantasia se transformou em ortodoxia para salvar o seu sistema financeiro tem estado perto de entrar em recessão . Por isso patrões e sindicatos da industria começaram a reivindicar que se abandonasse o colete de forças do défice .
E , espanto dos espantos , numa entrevista à Suddeutsch Zeitung , Jens Weidmann , o inflexível presidente do Bundesbank , começou a temperar as suas criticas ao BCE declarando : " não deveríamos fazer do défice zero um fétiche " Olá !
Não seria de admirar que com o pretexto de se ter de lutar contra as alterações climáticas se viesse a abandonar de forma mais ou menos explícita a regra Orçamental do défice zero em proveito dum relançamento do investimento...
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