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28 de maio de 2022

A Globo , a SIC e Bildeberg tudo junto

 Brasil 247

O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve como finalidade aplicar um choque neoliberal na economia e retirar dos brasileiros a renda do petróleo, aponta, em editorial publicado neste sábado, que irá lutar contra a eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro turno.

"A pesquisa Datafolha divulgada nesta semana confirmou a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência, com 48% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro, do PL (27%). O resultado deu a Lula 54% dos votos válidos e levou os mais apressados a especular se a eleição estaria definida já no primeiro turno, no dia 2 de outubro. É, claro, um cenário possível. Mas longe de ser provável, muito menos certo. Faltando mais de quatro meses para o pleito, ainda antes do início oficial da campanha, é impossível fazer qualquer aposta com base numa única pesquisa. Pesquisa não é previsão. Representa apenas um retrato do momento em que ela é feita. Os dados e fatos disponíveis até aqui sugerem justamente o contrário: o cenário mais provável é haver segundo turno em 30 de outubro para definir o vencedor. E é melhor que seja assim", escreve o editorialista.

O que o Globo cobra, aparentemente, é a entrega da agenda econômica a economistas neoliberais. "Para evitar deserções e liquidar a fatura no primeiro turno, Lula precisa fazer acenos ao centro. Seu movimento tem de ir além da mera indicação de um ex-tucano como vice. Até agora, porém, ele tem sido ambivalente e preferido eletrizar sua base à esquerda. Bolsonaro também tem mantido a estratégia de pregar para o público fiel. Só que ele, em contrapartida, tem interesse na ascensão de Tebet para garantir que haja segundo turno. O terreno ainda é movediço, e o jogo que parece consolidado pode trazer surpresas", finaliza o editorialista."

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