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23 de março de 2025

A UE, os planos que não funcionam e a verdade proibida

 A UE especializou-se em fazer planos que são apenas temas de propaganda. Para que serviu o PRR? O crescimento do PIB em 2024 foi de 1% na UE, 0,9% na zona euro. Alguém se lembra da "revolução 4i"? Tinha subjacente dominarem e explorarem o resto do mundo em benefício das oligarquias, aumentando pobreza e desigualdades em casa.

As versões de paz da UE são meras fantasias ignoradas pelos que têm poder de decisão. Contudo fazem planos para a guerra, a atual que querem continuar e para daqui a cinco anos contra a Rússia, contando que nos EUA estejam de novo no poder os neocons. Para a van der Leyen o lema é: "preparai-vos para a guerra, endividai-vos".

A dra. ignora que a UE não tem matérias primas, não tem combustível, falta-lhe potencial industrial, não tem capacidade tecnológica para enfrentar o armamento russo. Podem uns castiços, que passam por especialistas nas TV, fazerem shows descrevendo o armamento da França ou do RU, que se esgotou em sucata na Ucrânia - é a nova versão das "armas maravilha".

A UE depende dos EUA, para a defesa antiaérea, que também não resulta contra mísseis hipersónicos, não tem sistema de satélites militares, etc. Desenvolver estes sistemas, testá-los e produzi-los em larga escala levaria anos, mesmo assumindo uma economia de guerra, contando com a passividade da opinião pública.

Não é apenas von der Leyen, que desempenha um "papel secundário" na geopolítica, é a UE como um todo. O jornal alemão Bild diz que Leyen atingiu o limite de suas capacidades: prioriza o rearmamento da Europa, para o qual não há fundos e é bloqueado por alguns países.

O isolamento da UE teve mais uma cena quando Vance, saiu do discurso de Leyen na cimeira de Paris depois dela decidir responder a comentários de Vance, mostrando que a Casa Branca não leva mais em conta a posição de Bruxelas. 

Mas Bruxelas tem um "plano" para a Ucrânia que só funciona nas suas cabeças: 
1. Um acordo de cessar-fogo
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2. Forças de paz de países neutros enviados à Ucrânia com uma resolução do CS da ONU posicionados entre as forças russas e ucranianas.
3. Forças da NATO trazidas para a Ucrânia, como “pacificadores” mobilizadas em todas as principais cidades ucranianas e portos-chave.
4. Equipamento militar fornecido pelos Estados Unidos, juntamente com apoio da rede de satélite militares e cobertura de defesa aérea dos EUA.
5. A operação de ocupação militar financiada pela Rússia por meio de seus ativos congelados e pela Ucrânia de receitas de recursos naturais.

Um plano muito astuto: ocupação militar da Ucrânia pela NATO, sob com a cobertura da ONU com a Rússia a pagar a conta. Assim que a Rússia assinasse o "plano" de cessar-fogo, começaria a ocupação da NATONeste delírio, o cessar fogo, prenunciava uma guerra direta entre a NATO e a Rússia, objetivo acalentado pelos belicistas europeus, que não se desligam dos neocons. Claro que a Casa Branca não foi tida nem achada nisto.

Stephen Whitkoff, enviado especial de Trump para o Médio Oriente, deu numa entrevista a Tucker Carlson, mostrando o que se pensa em Washington, deixando comentadores sem fôlego. Relativamente a Donetsk, Lugansk, Zaporozhye, Kherson e Crimeia, salientou que nessas regiões o russo era a língua falada, foram realizados referendos e a maioria dos moradores disse que queria ficar com a Rússia. E Whitkoff, proferiu a verdade proibida: esses territórios não querem voltar para a Ucrânia.

Quanto à questão dos russos marcharem pela Europa, a resposta foi: "100% NÃO." e "não podemos permitir-nos ser arrastados para um terceira guerra mundial." Seria bom que na UE se atentasse nisto, já que não têm nem dinheiro nem potencial para o que vão propalando, desmentido pelos factos.

As condições de Moscovo são geográficas, históricas e agora impostas militarmente. A Rússia já venceu a guerra. As linhas demográficas, culturais e linguísticas já foram redesenhadas. A Rússia lidera agora em territórios donde nenhuma fanfarronice pode tirá-la, por muito que Macron acene com as suas bombas nucleares sem pensar em como as transportaria e nas inevitáveis consequências.

A Rússia detém uma enorme vantagem militar, mas também na unidade interna e no ritmo estratégico com a Rússia a ditar a nova forma da Euroásia. Kiev faz malabarismos derrota após derrota, com ataques de drones em território russo que saem pela culatra, enquanto os seus patrocinadores da UE/NATO pensam (ou deveriam) no controlo de danos.

Zelensky é um ator esgotado lendo falas de um guião acabado. Os EUA sabem disso. A equipe de Trump sabe disso. Até Macron sabe disso. Deixe-se a UE/NATO continuar o seu teatro, realizando conferências em Londres, Paris, mandar enviados a Riad e falar de "planos" em comissões.

Fonte - A Ukraine Watch e Geopolítica ao vivo – Telegram

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