Facebook de Manuel Francisco : " Cavaco diz que entregou as suas poupanças ao Banco e que eles as multiplicaram e , como economista nunca se interrogou como é que isso se passou , num banco das pessoas gradas do PSD que obrigou o Estado a ir em seu socorro com o dinheiro de todos nós . Quando confrontado disse que ainda estava para nascer alguém que fosse mais sério do que ele .
Agora Montenegro .
Montenegro revela mais-valia de 200 mil euros com venda de ações do BCP
Luís Montenegro revelou ainda que obteve uma mais-valia de cerca de 200 mil euros com a venda de ações do BCP uma semana antes de ter tomado posse como primeiro-ministro, em abril do ano passado, informa o ECO on Line . Mais valias de 200.000 euros em dez anos ? 20 .000 euros de mais valias por ano em média ... Como ? Sem informações por dentro ? Montenegro é um fantástico jogador de bolsa . Especialista nos casinos e no casino da Bolsa -
NOTAS : No início de 2013era descrito que um tribunal condenou nove ex-administradores do BCP a multas num total de mais de quatro milhões de euros, confirmando a condenação prévia do regulador da bolsa. O buraco ronda os 600 milhões de euros, mas com o arrastar do processo, os banqueiros condenados ainda podem escapar ao pagamento das multas.
O caso das offshores do BCP resultou em dois processos de contra-ordenação, abertos em 2008 pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O primeiro acusava o banco por ter prestado informação falsa ao mercado entre 2003 e 2007 - os delitos anteriores já estavam prescritos -, ao utilizar 31 sociedades off-shores para comprar acções próprias e esconder perdas, durante a gestão chefiada por Jardim Gonçalves. Este processo resultou na condenação do Banco a pagar uma multa de 5 milhões de euros, com metade do valor executado a ser suspenso por dois anos. O banco interpôs recurso atrás de recurso até chegar ao Tribunal Constitucional, que rejeitou as suas pretensões e confirmou a multa em fevereiro de 2012.
O segundo processo acusa individualmente os ex-administradores e já teve confirmação da sentença da CMVM no Tribunal de Pequena Instância Criminal em janeiro de 2013. Os condenados são Jardim Gonçalves, fundador e ex-presidente do banco; Filipe Pinhal, que também chegou a presidir ao BCP e recentemente lançou uma associação de reformados milionários indignados; António Rodrigues, antigo administrador financeiro; Paulo Teixeira Pinto, que também foi presidente do banco; Christopher de Beck, António Castro Henriques e Alípio Dias, três ex-administradores; Luís Gomes, antigo diretor do banco; Miguel Magalhães Duarte, o único dos nove que não foi condenado a inibição da atividade bancária.
Mas apesar das multas elevadas a que foram condenados, é pouco provável que paguem um cêntimo que seja pelos crimes cometidos. "Desde o início que o objetivo da defesa foi anular o processo. E não fazer a defesa dos arguidos sobre os factos que lhes são imputados", acusou Carlos Tavares, presidente da CMVM, citado pela agência Lusa numa audiência com deputados. O presidente da CMVM acrescentou que ”os factos e a legalidade do processo foram julgados várias vezes" e que o caso se resume agora aos "expedientes dilatórios" usados pelos advogados dos arguidos para prolongar o processo.
"Se [os sete requerimentos apresentados recentemente pelos arguidos] forem todos indeferidos, a defesa ainda pode recorrer para o Tribunal Constitucional”, acrescentou Tavares, sugerindo que esse deve ser o destino provável do processo, enquanto os prazos para a prescrição continuam a correr. "Não sei se este processo vai acabar”, concluiu o presidente da CMVM.
Quem paga a festa dos banqueiros do BCP?
Da leitura das sentenças da CMVM fica claro que os administradores do BCP tinham interesse pessoal e directo na declaração de resultados artificialmente elevados, dado que as suas remunerações indirectas resultavam de prémios em percentagem dos resultados, podendo chegar a 10% dos lucros (no caso de Jardim Gonçalves, os ganhos chegaram a 10 milhões de euros). Mas também permite concluir que alguns dos grandes acionistas, que agiam como intermediários na compra de ações próprias do banco, viram as suas dívidas perdoadas. O crédito concedido de forma irregular a familiares dos administradores - como o filho do fundador do banco - foi outras das situações trazidas a público.
Toda esta situação desenrolou-se durante anos sob o nariz da regulação bolsista e da empresa de auditoria KPMG, que foi incapaz de detectar qualquer anomalia e ratificou contas que estavam falseadas. Também o Banco de Portugal, que tinha conhecimento da existência de pelo menos quatro sociedades offshore, registadas em nome do acionista Goes Ferreira, desde 2002, nada fez para investigar a situação.
RTP 2014 O caso BCP conheceu uma nova prescrição. Desta feita foi um antigo diretor do banco que viu prescrita a multa de 650 mil euros aplicada pelo Banco de Portugal. A decisão foi tomada pelo mesmo juiz que já tinha considerado prescrita a multa ao ex-presidente do banco, Jardim Gonçalves. ~
1 comentário:
Patifes da maior espécie! Para frente Russa sem armas!!!!
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