VLADIMIR PUTIN RESPONDEU COM ELEGÂNCIA A «PROPOSTA» DE KIEV E DA EUROPA COM UMA CONTRAPROPOSTA FIRME...
Artigo do Yuriy Podolyaka
Não haverá cessar fogo. As forças armadas ucranianas se quiserem dizer algo ou
negociar, “sejam bem-vindos a Istambul”, no dia 15.5.2025.
Aliás, a mensagem foi dada de forma clara: não haverá outras opções na mesa.
Se o lado adversário não concordar — que siga o seu caminho e depois não se queixe das consequências.
Ou seja, se Kiev tem algo a dizer além de “precisamos de tempo para nos reorganizar e armar”, a Rússia está disposta a conversar.
A conversar pelo tempo que for necessário. Durante todo esse tempo, A GUERRA continuará.
Aliás, o próprio presidente usou exatamente esse termo — “guerra”, e não mais “operação militar especial”.
Sem intermediários — ou seja, sem a Europa, em primeiro lugar.
Com
isso, Putin elegantemente despachou os europeus para uma longa
caminhada rumo ao nada com suas ambições “pacificadoras” e
“diplomáticas” (em especial, o galo francês Macron).
Resumindo: o presidente russo rechaçou a investida do adversário e devolveu o jogo para o campo ucraniano.
Recusar ou aceitar — em ambos os casos será uma vitória diplomática para a Rússia, que conseguiu impor seus termos.
Afinal,
quem realmente acreditava que Vladimir Putin cairia numa armadilha tão
primitiva, preparada pela Ucrânia vencida no prazo, pelo Napoleão de
segunda da França, pelo meio-chanceler da Alemanha e pelo pseudo-premiê
da “Melkobretanha”?
Definitivamente, não era isso que o Ocidente queria ouvir.
Isso foi o mais importante no discurso do presidente.
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