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28 de dezembro de 2021

Contas públicas

O Estado reduziu o défice em 2.219 milhões de euros face a igual período do ano passado, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério das Finanças. 

Tudo isto em plena pandemia e com o SNS a rebentar pelas costuras... Shauble e toda a ortodoxia neo liberal de Bruxelas já terá enviado os parabéns à dupla Centeno/Leão...por serem até mais papistas que o Papa.

1-Segundo o Ministro das Finanças os apoios às empresas a fundo perdido para suportar custos com trabalhadores e custos fixos atingiram os 2.327 milhões de euros, ultrapassando em mais de 65% a execução de todo o ano de 2020 (1.409 milhões de euros). Nos apoios às empresas, o apoio à retoma progressiva representou 533 milhões de euros e o lay-off simplificado 368 milhões de euros, enquanto o incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial atingiu 356 milhões de euros. Paralelamente, os custos fixos das empresas no âmbito do Programa APOIAR ascenderam a 1070 milhões de euros.

“Estima-se que as medidas de apoio do lado da receita tenham ascendido a 519 milhões de euros para apoio às empresas através do alívio de tesouraria e diferimento de pagamento de impostos”, refere o Ministério das Finanças.

Seria interessante saber quais foram as empresas que beneficiaram dos apoios a fundo perdido, tal como a  propaganda  dita institucional , bem como os juristas e escritórios de advogados que levaram o grosso dos pagamentos por pareceres...

2-A despesa do SNS registou um aumento de 8,3% face a novembro do ano passado, com o Governo a explicar que “considerando ainda a despesa da Direção Geral – a qual incorpora o forte investimento na aquisição de vacinas

O Ministério das Finanças estima, assim, que no conjunto do ano de 2021 o aumento da despesa do SNS financiada por impostos atinja um valor de 900 milhões de euros. Estes dados são na óptica da contabilidade pública ...

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