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1 de maio de 2022

Situação na Ucrânia 26 a 30/4

 As Forças Armadas russas FAR conduzem uma ofensiva na zona oriental com o objetivo de controlar toda a região do Donbass (as Republicas de Donetsk e Lugansk apenas ocupam um terço da área do Donbass) e estabelecer um corredor terrestre para a Crimeia. As FAR procedem a avanços lentos, graduais, usando artilharia e ataques aéreos, reduzindo ao mínimo as perdas e ao mesmo tempo infligir grandes danos às FAU.
A região de Kherson passa para a zona do rublo, prevendo-se um período transitório de quatro meses. A Rússia tem providenciado assistência aos territórios libertados e a reconstrução de Mariupol está em curso com apoio de especialistas russos.
Em 26 e 27 de abril as FAR assumiram o controlo das cidade de Spivakivka, Zavody, Zarichne, desenrolando-se combates no Sul de Rubizhne, em Popasnaya e Maryinka. As defesas ucranianas entre Avdiivka e Gorlovka e estão a expandir a zona de influência.
Tropas ucranianas foram atacadas quando a caminho de Kramatorsk. As FAR lutam dentro da cidade de Orekhovo. Entre as baixas contam-se mais de 300 soldados da Ucrânia, 40 veículos militares blindados e outros. A fábrica Artem de produção de munições e mísseis antitanque, antinavio, etc. em Kyiv (Kiev) foi atacada.
Em 27/4 a aviação das FAR atacou 67 instalações militares: 6 postos de comando, 2 companhias fortificadas, 2 grandes depósitos de foguetes, artilharia e combustíveis em Preobrazhenka e Orekhov, mais outros 55 locais de concentração de tropas e equipamento. Em 28/4 as unidades de artilharia realizaram 967 missões, danificando 33 postos de comando: 929 fortificações, áreas de concentração de pessoal e equipamento, 5 depósitos de munições de artilharia e misseis. Mais de 240 efetivos das FAU terão sido perdidos.
Na RPD foi criada a medalha "Pela libertação de Mariupol" com a data de 21 de abril.
Em 29/4 foram atacadas 6 subestações ferroviárias, pontes na região de Odessa. As FAR continuam o avanço firme para ocidente a partir de Izyum, em ambos os lados do rio Seversky Donets. Foram tomadas Sukhoi Kamenka e Suligovka prosseguindo o avanço para as vilas Dolgenkoe e Kurulki, cortando vias de abastecimento. Há combates em curso noutras cidades.
Os efetivos da 3ª companhia mecanizada e do 1º batalhão mecanizado (93º corpo militar) recusam-se a combater invocando razões como: falta de equipamento, grandes perdas, não evacuação de feridos, etc. "Recusamo-nos a cumprior ordens que conduzem à destruição do pessoal na região de Kharkiv." Militares na região de Slavyansk dizem que o comando os lança para a frente e os abandona. Não têm comunicação com outras unidades. Tentativas de contra ataques das FAU têm resultado em perdas e retiradas e perdas consideráveis, como na região de Kharkiv. Em Olexandrivka 1 000 efetivos das FAU estão em risco de ficar completamente cercadas. Áreas de concentração de efetivos e equipamento foram atacadas em Barvenkovo e Ivanovka.
Mais de 100 soldados e oficiais ucranianos entre os prisioneiros serão julgados por crimes contra a população do Donbass, pelo tribunal da República Popular de Donetsk.
Quanto a Azovstal, a Rússia apenas permite a saída de civís pelo corredor humanitário. Militares, devem render-se. Se existem ainda civis na Azovstal é porque gente das FAU não os libertam agindo como o ISIS. No decorrer dos trabalhos de recuperação na zona portuária os empregados do porto têm encontrado muitos corpos de militantes Azov mortos.
O problema da falta de combustíveis agrava-se na Ucrânia.
A FSB (ex-KGB) atua juntamente com as FAR na prevenção de ataques terroristas, por exemplo, contra um centro comercial em Simferopol, sendo efetuadas prisões. Têm sido mortos feridos ou feitos prisioneiros mercenários da NATO e divulgados os nomes.
As FAU continuam a sofrer pesadas baixas além da rendição de várias unidades.
Estão a ser enviados reservistas para posições bastante perigosas, após completarem um curto treino. (Aqueles que na TV apoiam o prosseguimento da guerra e caluniam os que pedem a paz deviam ir com eles, para saberem do que falam). As FAU também lutam com falta de munições, medicamentos, alimentos.
O comandante da 36ª brigada ucraniana de marines reconhece que a situação é extremamente crítica e não é possível resolver por meios militares. A quantidade de material da NATO capturado parece ser crescente cada dia que passa. 
A porta-voz da polícia da região de Kiev desmentiu Zelensky que afirmou ter sido descoberto uma vala com 900 corpos. Este número é o total de mortes em toda a região de Kiev (população: 2,8 milhões de pessoas).
Diz o representante de Zelensky: "Não temos armamento pesado agora. O Ocidente deve providencia-lo e nós imediatamente lançaremos uma contraofensiva. Não pode haver atrasos". (Saberá do que está a falar?)
Segundo a ministra da defesa alemã Christina Lambrecht, 60% do seus equipamento não está operacional para combate: "No papel temos 350 Puma (veículos de infantaria) 150 podem ser usados. Dos 51 helicópteros Eurocopter Tiger apenas 9 estão prontos para combate. Da verba disponibilizada pelos EUA para "ajuda" à Ucrânia (desde 24 fevereiro ao fim de março a conta ia em quase 5 mil milhões de dólares) restavam 350 milhões...
O fornecimento de petróleo russo atingiu em abril um valor recorde.
Informações obtidas em: Intel Slava Z – Telegram
Aditamento Sitrep: Operation Z | The Vineyard of the Saker (relatório 17)
Notícias da frente vindas de fonte ucraniana, não oficial: A rendição (nas FAU) tornou-se um fenómeno em massa, já que alguns comandantes de brigada atiram o pessoal para a frente enquanto eles estão a dezenas de quilómetros. Um exemplo foi o caso da 93ª brigada em que os nossos soldados ficaram cercados porque ninguém veio em sua ajuda.
As perdas diárias das FAU são de 300 a 400 homens por dia, incluindo prisioneiros. O total de perdas (mortos, feridos ou capturados) desde o início das operações atinge 47 000. Em 30/4: "1000 soldados das FAU estão cercados em Oskil, na margem do rio Donetsk, sem meios para o atravessarem.

1 comentário:

Miguel Castro disse...

Grato pela actualização da frente da guerra,pois aqui nos órgãos de informação nada se sabe.