A jornalista e escritora de Gaza, Saja Hamdan, fica emocionada ao expor o
colapso moral dos meios de comunicação e sistemas políticos globais em
pleno genocídio em curso de Israel em Gaza.
Hamdan diz que, após dois anos de abate implacável, a hipervisibilidade não trouxe justiça ou protecção, mas, em vez disso, revelou a cumplicidade política e mediática deliberada, com os meios de comunicação a suavizar a linguagem, os governos a ignorar os protestos em massa e as chamadas democracias a silenciar a vontade dos seus povos.
Ela argumenta que o problema nunca foi a empatia pública, mas o poder estatal a proteger o genocídio, onde os regimes ocidentais mascaram o autoritarismo por trás de eleições e instituições.
Hamdan reafirma a fé na própria humanidade, insistindo que a educação, a consciência e a resistência devem prevalecer, não só para libertar a Palestina, mas para libertar um mundo que normalizou a opressão
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