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26 de março de 2017

Inaceitável

Fundo de Resolução um biombo para se entregar dinheiro à Banca
Podem dizer que foi a pressão do BCE , que é o custo para se ter a aprovação da capitalização da Caixa ou outras desculpas , Isto é inaceitavel e mostra-nos o que seria um governo do PS com as mãos totalmente livres . Podemos não ter força para o evitar mas o nosso desacordo e denuncia tem que ser claro .

" O Fundo de Resolução foi criado pelo Decreto-Lei n.º 31-A/2012, de 10 de fevereiro, que veio introduzir um regime de resolução no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de dezembro.


Neste contexto, a principal missão do Fundo de Resolução consiste em prestar apoio financeiro à aplicação de medidas de resolução adotadas pelo Banco de Portugal.

O Fundo de Resolução é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira, tem a sua sede em Lisboa e funciona junto do Banco de Portugal.
As condições de pagamento ao Estado pelos bancos no  Fundo de Resolução têm sido alteradas várias vezes e sempre no interesse da banca , isto é dos banqueiros e  sempre à custa dos contribuintes . 
Agora foi feita mais uma alteração . Os partidos de esquerda não podem deixar de criticar e de mostrar o seu total desacordo com esta , tal como fizeram com as outras . Esta alteração tal como as anteriores procura dar a ideia que a operação é neutra para o contribuinte  , o que é completamente falso . É por isso que Passos E Cristas nada disseram . Fizeram o mesmo  e para entregar dinheiro público aos grandes senhores do dinheiro que representam estão sempre de acordo desde que a opinião pública não  dê pela aldrabice.
“" A decisão do Governo de alargar o prazo de amortização do empréstimo, aplicando taxas de juro mais baixas que as atuais, pode resultar numa redução para cerca de metade do valor presente da dívida assumida pelo Fundo de Resolução junto do Estado para financiar as injeções de capital no Novo Banco e no Banif.


Ao permitir um prazo de amortização superior ao que estava inicialmente previsto, o que o Estado está a fazer é a assumir uma perda, uma vez que o mesmo montante pago agora vale em teoria mais do que quando é pago 10, 20 ou 30 anos mais tarde. Além disso, uma vez que não tem poupanças disponíveis, o Estado, para poder emprestar este dinheiro ao Fundo de Resolução por este período de tempo, tem por sua vez de se endividar nos mercados, a taxas de juro elevadas.”

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