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27 de julho de 2018

O Grande gestor da Caixa ao serviço da Banca privada

"No âmbito do Plano Estratégico [negociado com a Comissão Europeia], os encerramentos considerados incidiram sobre as sucursais com menor expressão", dá conta a nota enviada pela CGD à agência Lusa, elencando que "não deixará de cumprir as suas responsabilidades para com os trabalhadores, de acordo com o quadro legal e as boas práticas vigentes nos respectivos países".
Em causa estão os encerramentos da sucursal em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, e das duas sucursais no Luxemburgo, uma decisão que, no último caso, afecta 23 trabalhadores, segundo informação avançada hoje pelos sindicatos no país.
As duas no Luxemburgo !. Qual a razão ? Fazer o frete à banca privada designadamente espanhola ?
O argumento do grande gestor do Capital é cintilante :dos "cinco por cento da população portuguesa" residente no Luxemburgo, "40 por cento são igualmente clientes em Portugal"E o que é que isso significa ? Quantos clientes tem a Caixa no Luxemburgo ? Qual o volume de depósitos e negócios ? Com a % de população activa portuguesa no Luxemburgo a presença da Caixa neste país não é estratégica ? Só se olha para o curto prazo e para as orientações de Bruxelas? O accionista Estado não tem nada a dizer ? E a AR ?
Quem manda no país é  a Comissão Europeia ?
"A redução da operação da CGD fora de Portugal (nomeadamente Espanha, França, África do Sul e Brasil) foi acordada em 2017 com a Comissão Europeia como contrapartida da recapitalização do banco público.

A redução da operação da CGD acordada com a Comissão Europeia passa também pelo fecho de 180 balcões em Portugal até 2020, 70 dos quais encerram ainda este ano.


Em 2017, fecharam 67 balcões, e a CGD terá ainda de fechar, além dos 70 deste ano, mais 43 balcões nos próximos dois anos."
Os europeistas de serviço tipo Rui  Tavares não têm uma palavra a dizer ? E a Cristas ; Maria Albuquerque e o "patriota " Rui Rio não dizem nada ?

1 comentário:

Monteiro disse...

O coveiro vai preparando o terreno para o próximo funeral.