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17 de abril de 2019

Coisas que eles (não) dizem - 2

Acerca do fantoche Guaidó
Guaidó não passa de um fantoche escolhido pelos EUA para se autonomear Presidente - algo ridiculamente insólito politicamente e contra todos os princípios democráticos. O império disse que a eleição de Maduro tinha sido fraudulenta e os vassalos (UE, NATO e aliados) repetiram-no sem apresentar uma única prova ou o testemunho de alguém das centenas de observadores internacionais às referidas eleições.
Guaidó invocou artigos da Constituição que permitiam ao presidente da Assembleia Nacional constituir-se Presidente “na ausência absoluta do Chefe de Estado” e convocar eleições no prazo de 30 dias. Mas já lá vão quase 90 dias! Disse então Elliot Abrams (chefe da conspiração contra a Venezuela): “só começam a contar quando Maduro for derrubado do poder”. Mas então admite que o seu fantoche não é o Presidente e a sua argumentação cai pela base !
Claudio Fermín, líder da campanha do candidato de direita, Henri Falcon, declarou: "A vitória do chefe de Estado em 20 de maio de 2018 é um fato político e, em resultado, Maduro é um Presidente legítimo.
Guaidó está internamente desacreditado e sem qualquer poder efetivo quer da parte das Forças Armadas quer da Assembleia Nacional Constituinte, Supremo Tribunal de Justiça, Conselho Nacional Eleitoral, além de Sindicatos e órgãos populares.
Quem o apoia? Bem, a “comunidade internacional” - os vassalos do império. Porém, na UE em 28 estados apenas 19 reconheceram Guaidó. No PE dominado pela direita e “socialistas” “moderados” (votação de 31 de janeiro) Guadó teve 430 a favor 104 contra e 88 abstenções. Na OEA só obteve 16 votos a favor, em 34. O representante de Guadó não foi autorizado a participar nas sessões deste órgão.
No “Grupo de Lima”, ponta de lança contra a Venezuela, México e Uruguai abandonaram-no opondo-se à conspiração. A Assembleia Geral da ONU reconhece Maduro como Presidente constitucional e legítimo da Venezuela. A Cruz Vermelha Internacional também. (1)
No dia 6 de abril esteve preparada uma "grande marcha” contra o governo e a revolução bolivariana. Foi um tiro no pé revelando o fracasso de Guaidó. Mesmo o grande grupo mediático da direita - Últimas Noticias - fala de um "terrível declínio" da mobilização contra Nicolás Maduro. Mostrando que as marchas da "Operação Liberdade" não deixaram os bairros ricos da burguesia de Caracas.
Em contraste, realizou-se uma impressionante manifestação a favor da Revolução Bolivariana no mesmo dia ( https://www.youtube.com/watch?v=aHYgBBNErNg). As TV de cá passaram imagens desta como se fossem do Guaidó.
Note-se ainda que estavam previstas “células de liberdade” que seriam ativadas em 6 de abril para lançar “ações em larga escala”. O plano declarado de Guaidó implicava que os militares se pusessem a seu lado, e fosse aberta a porta a uma intervenção militar estrangeira. Porém isto irrita as forças armadas. que permanecem fieis a Maduro. (2)
 
1 - Qui reconnaît qui ? Maurice LEMOINE https://www.legrandsoir.info/qui-reconnait-qui.html

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