da informação no dizer de Paul C. Roberts.
Contra ele foram movidas toda a espécie de calúnias, inclusivamente corrompendo, ameaçando ou seduzindo ex-colaboradores, até descobrirem que o silêncio
era o melhor
J A denunciou as falsidades de guerras ilegais e os crimes cometidos pelo imperialismo contra gente inocente. Os média dominantes ignoraram-no praticamente durante 7 anos em que
esteve refugiado na embaixada do Equador. A Amnistia Internacional (AI) nunca tomou posição, embora seja recorrente acerca das “perseguições” a cubanos que são contra o governo.
A Repórteres Sem Fronteiras ignorou-o. O que não admira ocupada como andava a fantasiar contra Cuba, Venezuela, Rússia, etc., enfim todos os que fazem sombra ao mundo unipolar do imperialismo.
J A ganhou dezenas de prémios de jornalismo. Foi nomeado para o Prémio Nobel da Paz todos os anos desde 2010. Poderosos
atores, incluindo a CIA, estiveram envolvidos num sofisticado esforço para desumanizar, deslegitimar e prendê-lo (1)
Durante 7 anos as suas condições sobretudo ultimamente, eram piores que as de um detido em solitária que tem direito a 1 hora diária de passeio ao ar livre
e a apanhar Sol. A ele isto não era concedido pois seria preso na “democrática Inglaterra”.
Comentadores intransigentes defensores da democracia e da ”liberdade de expressão” (desde que ganhem com isso) qualificam-no de “pirata informático”,
violador de “segredos diplomáticos” que por “boa” norma devem ser mantidos. Goebels não diria melhor em relação aos crimes nazis...
Aqui trata-se de “democracias liberais”.com os quais o novo presidente do Equador, o sr Moreno (2)
alinhou, decidindo expulsá-lo. Moreno é um traidor eleito pelo partido de políticas progressistas de Rafael Correia. Traiu tudo e todos. Comentadores qualificam-no
como “moderado”. Com linguagem de mafioso disse que J A era “uma pedra no sapato”. Entretanto foram revelados sobre ele delitos de corrupção, o que o levou a fazer acusações
totalmente infundadas e ridículas contra J A.
Ficamos a saber o que significa “moderado” para “comentadores”. Alguém que trai absolutamente os seus compromissos políticos e passa a vassalo do
império.
Muito significativo é J A não ter obtido um estatuto de perseguido político quando era e é disto que se trata, como os próprios comentários
sobre ele confirmam.
Onde andaram a AI e os sindicatos de jornalistas da UE, EUA, etc.?
Assim vai esta UE dos “valores”, “direitos humanos” (Líbia Iémen, Síria, Iraque, Afeganistão, etc., sem falar nas sanções.
1 - Elizabeth Lea Vos, Sur l’expulsion imminente de Julian Assange https://www.legrandsoir.info/sur-l-expulsion-imminente-de-julian-assange.html
2 - Omitimos o primeiro nome (Lenine) para não o macular com as ações de traição do sr. Moreno.
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