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30 de novembro de 2020

A ECONOMIA E AS SOLUÇÕES POLÍTICAS

 Intervenção no Congresso de

Agostinho Lopes, do Comité Central do PCP




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1. A política de direita dos governos PS, PSD e CDS conduziu o País a um desastre. O Covid só o agigantou. E tornou-se um revelador eficaz  das suas causas. Permitiu imprimir fotografias de grande nitidez das múltiplas dimensões do desastre. E uma identificação perfeita dos seus obreiros: PS, PSD e CDS. Mas que teve o apoio dos que hoje navegam outras águas na direita, o que é da natureza dos ratos quando o naufrágio é eminente... Que teve o apoio dos que ontem eram esquerdistas, radicais pequenos burgueses de fachada socialista de muitas estirpes, e depois transitaram para a direita, onde hoje mergulham, sempre, sempre, anticomunistas.

No desastre do País medra a angústia, o desespero, a fadiga, a raiva, os becos sem saída. A emigração como solução. Medra o oportunismo de um capitalismo periférico, consolidado pela política de direita, subsidiodependente e dependente do Estado, avesso ao risco, fugindo ao fisco – ver operação Furacão e sedes fiscais na Holanda – amigo da precariedade e dos baixos salários, salários sempre responsabilizados pelas baixas produtividades.

E temos défices, dívidas e dependências estruturais, e parece que quanto mais juros pagamos, quanto mais cortamos ao défice, quanto mais poupamos no investimento público, mais os buracos se afundam, mais o rendimento nacional se esvai em dividendos que emigram, em capitais que se evadem para paraísos fiscais, em corrupções sem fim. Temos autoestradas (uma das melhores coberturas da Europa), não temos transportes. Temos ciclovias e ecopistas a cavalo da destruição de centenas de quilómetros de via férrea. Temos muito capital estrangeiro para comprar empresas e sectores estratégicos, não para investir em novos activos. Temos muitos bancos de nome português, mas que são espanhóis. Temos grandes grupos económicos que se endividam para pagar dividendos acima dos lucros, compensando accionistas acima das suas possibilidades. Temos um SNS ratado pelo negócio da saúde. Temos universidades e escolas que formam profissionais de excelência, para os exportarmos para os países ricos da UE. Temos altas produtividades nas multinacionais mas somos campeões dos baixos salários. E sempre que se fala em subir o SMN há alguém que puxa da pistola... Temos muita electricidade de origem renovável, da água dos rios, do vento e do sol ao preço da chuva, e pagamos das mais elevadas facturas energéticas. Temos muitos órgãos de informação, não sei quantos canais televisivos, mas não temos informação. Temos desinformação, manipulação e notícias falsas. E quando se trata do PCP temos de juntar a ocultação (por exemplo, a RTP 1 no Telejornal de 24NOV20/OE 2021 ocultou a aprovação nesse dia, da proposta do PCP de reforço do SNS, enquanto  noticiava propostas de outros partidos). Temos terra agrícola e água mas o País registou em 2018/19 a mais baixa área de cereais semeada nos últimos cem anos! Temos floresta de eucaliptos, pinheiros e autóctones mas é para arder. E quando não arde é para arrasar para plantar eólicas e fotovoltaicas. Temos reguladores e até uma Autoridade da Concorrência e florescem os cartéis, as rendas e os abusos de posições dominantes e de dependência económica. Mesmo quando temos dinheiro na Tesouraria Pública, não é certo que o Estado pague a quem deve atempadamente, porque o défice orçamental é quem manda fechar ou abrir a caixa registadora. Temos, dizem, a solidariedade europeia, mas os seus órgãos atanazam os nossos orçamentos porque eles  aprovam aumentos de 10 euros às pensões de trezentos euros! 

Poderia, com Gedeão dizer: como Filipe II temos tudo, tudo, tudo, só ainda não temos o fecho-ecler para fechar o País às políticas de direita... Mas temos. Temos a intervenção do PCP e a luta do nosso povo.

2. Na resposta ao desastre, com variantes, uma solução é dominante nos media. O tiro ao alvo sobre o regime democrático de Abril, para não mexer na política de direita. A ruptura – com Abril,,  não a ruptura com a política de direita. Em particular, alterações do sistema eleitoral e da estrutura e equilíbrio dos seus órgãos de soberania.

No pântano do desastre emergem – nunca morreram  – as soluções políticas da extrema-direita, para agravar a exploração por um capitalismo dito liberal. A solução política para o desastre, segundo essa gente, é a demolição da Constituição, da liberdade e da democracia. Reduzir os deputados a deputados nenhuns. Substituir a República de Abril por uma II república corporativa.

O outro caminho político é assegurar a continuidade de uma política de direita reformada. Suportada por um recauchutado bloco central capaz de a «modernizar», através de umas ditas reformas estruturais, com algum serôdio liberalismo à mistura. Sem descurar reformas do sistema político, como a redução do n.º de deputados.

Uma política de direita, depois de uma lavagem adequada graças à economia digital e à transição energética como sabão e o chuveiro ideológico e de diversão das centrais de propaganda e pensamento estratégico do capital. De Davos com o capitalismo reformado dos stakeholders, de Bildeberg, por cá disfarçados de modestos pensadores dos Encontros de Cascais. Está tudo no Expresso.

O que seria um governo com maioria absoluta do PS

 E o que seria um governo da direita que pela voz de Rui Rio veio criticar furiosamente o aumento do défice  designadamente pela aceitação das medidas propostas pelo PCP e os Verdes conduzindo a um significativo  aumento do investimento no SNS e nas despesas sociais mais urgentes , subsidio de desemprego , pensionistas e reformados e o alivio fiscal nas pequenas empresas.

 Leia se o parecer do Conselho Económico e Social à proposta inicial do governo PS

Agostinho Lopes.

"O PARECER DO CES

Houve e há muita gente preocupada com as formas das negociações da proposta

de OE2021, ou melhor, com encenações sobre as negociações, e zero com o

conteúdo da dita proposta, da sua suficiência ou insuficiência na resposta aos

agudíssimos problemas que o país enfrenta. Disso se deu conta em anterior

artigo.

Essa grelha de análise do processo parlamentar de apreciação e votação do

OE2021, na notícia e comentário mediáticos, mais uma vez «esquece»,

desvaloriza, oculta o Parecer do Conselho Económico e Social (CES), que tendo

como Relator Adriano Pimpão, foi aprovado, apenas, como seria natural, com a

abstenção dos representantes do Governo!

A análise do CES merece certamente, em primeiro lugar, toda a atenção dos

deputados, mas devia ter outro olhar dos media. Pelo que representa o CES, pelo

enorme consenso obtido.

O Parecer, demonstrando uma observação rigorosa dos problemas do país, e no

quadro normativo e constitucional de enquadramento orçamental, sintetiza um

conjunto de críticas à proposta do OE2021 e uma indiciação das respostas

necessárias no plano da governação. Vale a pena fazer alguns destaques.

Assim «seria necessário um orçamento mais atuante no combate à crise e que

não ficasse tão dependente de uma recuperação “natural” da economia em

2021.» «Identifica-se (...) uma opção por uma forte e acelerada redução do

défice, numa perspetiva plurianual.» «O País precisa de uma política orçamental

para o próximo ano assumidamente mais expansionista, ou seja, o OE deve

constituir um instrumento ativo de saída da crise e de retoma do crescimento

económico.» «A proposta de OE apresentada pelo Governo (...) configura um

orçamento mais ou menos “neutro” em relação ao ciclo económico e de

continuidade nas orientações de política, com uma significativa redução do défice

em 2021 de 3 p.p., o que coloca o nosso País (no confronto com as previsões

apresentadas pelos Estados membros da Zona Euro) com o 4o défice mais baixo

no próximo ano.»

Este pano de fundo, é coerente com o que se refere para a política de

rendimentos e a política fiscal, nomeadamente, a ausência de proposta para mais

escalões no IRS; para o investimento público – onde é relevante a chamada de

atenção para a figura de anteriores OE do PIDDAC (1); para o sector produtivo e

a sua necessária diversificação; para o SNS e a política de habitação; para a

necessidade de se concretizarem as «transferências previstas para o Orçamento

da Segurança Social» e, lembrando, a «sua recomendação de definição,

programação e execução de um plano estratégico de edificação da Rede Pública

das Estruturas Residenciais para Idosos». O reconhecimento de que «os apoios

às empresas e às famílias (...) não são antagónicas» e que a proposta de

OE2021 «subestima a dimensão da crise e não contempla, quer na dimensão,

quer na natureza dos mesmos os apoios de que, na atual situação de

“emergência”, necessitam as empresas à beira do colapso e as famílias com

maiores perdas de rendimento.»

O que se diz para o Parecer sobre o OE2021, pode repetir-se, quase ipsis verbis,


para o Parecer sobre as Grandes Opções do Plano (GOP) 2021-2013 da Relatora

Francisca Guedes Oliveira. Mas merece destaque, e a sua explicitação, a alínea

j) da Síntese Conclusiva: «(...) o CES considera que deveria haver uma política

mais assumida sobre a valorização do trabalho, como elemento determinante e

transversal de um desenvolvimento económico que promova uma mais justa

distribuição de riqueza e a melhoria das condições de vida da população.»

E já que estamos em mão de Pareceres sobre o OE2021, nada como referir o

escândalo de que no meio de tanta notícia e comentário sobre o OE não haja um

grito mediático contra o escândalo da Comissão Europeia, mais uma vez, na sua

avaliação do OE2021, vir a questionar «outro aumento» das «pensões mais

baixas», as pensões dos 300 euros!!! O que é isto senhores???


1) Sobre o assunto o CES reafirmou «a necessidade da apresentação de uma

programação dos investimentos públicos, à semelhança do que já existiu no

passado, sob a designação de PIDDAC (Programa de Investimento e Despesa de

Desenvolvimento da Administração Central) ou outra, com a indicação das


respetivas fontes de financiamento e da distribuição regional dos projetos.» Diga-

se que já por várias vezes o GP do PCP (que esteve contra a sua eliminação)


tentou que tal fosse aprovado em processos legislativos de alteração da Lei de

Enquadramento Orçamental."A.L

As propostas do PCP aprovadas foram no sentido das propostas do CES


29 de novembro de 2020

Livros

 

"15 de março de 1928" por um escritor mártir da literatura proletária japonesa

 POR FEYA DERVITSIOTIS (PENDING NADEAU) 

Takiji Kobayashi (1903-1933) é conhecido por  The Factory Boat , O barco -fabrica, sua obra-prima. O seu primeiro romance,  15 de março de 1928 , censurado durante muito tempo, está finalmente disponível em francês. O jovem escritor, que morreu devido à repressão policial, documenta a operação da violenta captura de 1.600 comunistas no Japão, que testemunhou.

28 de novembro de 2020

Campanhas sonsas de uma direita serôdia

António Filipe

Realizamos este nosso Congresso em condições muito particulares. Em democracia, é a primeira vez que realizamos um congresso sob a declaração do estado de emergência no país e é a primeira vez que realizamos um congresso sob a influência de uma epidemia com consequências muito graves nos domínios sanitário, social, político e económico.

O nosso Partido tem encarado esta epidemia com o maior sentido de responsabilidade. Qualquer ideia de que haja da nossa parte alguma subestimação da gravidade da situação sanitária por que passamos ou alguma negação da necessidade de serem tomadas as mais rigorosas medidas de proteção individual ou coletiva não passa de uma acusação sem qualquer fundamento.

Não são os comunistas que andam por aí a espalhar teorias da conspiração anticientíficas ou campanhas contra o uso de máscaras. Não são os comunistas que promovem ajuntamentos de pessoas sem qualquer distanciamento ou segurança sanitária. Não são os comunistas que aprovam estados de emergência para depois andarem a criticar as consequências sociais das medidas que aceitaram.

Dito isto, o que o PCP não aceita é que esta epidemia seja usada como pretexto para impor limitações desproporcionadas, e que a Constituição não admite, aos direitos dos trabalhadores e aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

O combate à epidemia exige medidas de emergência, sim, no reforço do SNS, no apoio aos trabalhadores e às atividades prejudicadas, mas dispensa declarações de estado de emergência que abrem a porta a limitações injustificadas de direitos e que servem de pretexto para pôr em causa direitos e liberdades tão duramente conquistados pela luta do povo português.

Quando, a pretexto de preocupações sanitárias, assistimos a uma campanha sonsa contra as comemorações do 25 de Abril e do 1.º de Maio e a uma campanha indecorosa contra a Festa do Avante e o Congresso do PCP, ficamos a perceber que para o grande capital e para as forças reacionárias que o servem, o inimigo a combater não é o COVID 19. Os inimigos são os comunistas, são os trabalhadores, são todos os que se recusam a aceitar que esta epidemia seja aproveitada para liquidar direitos democráticos conquistados a tão duras penas pelo povo português.

O PCP não aceita que a democracia seja suspensa para combater a epidemia ou que o combate à epidemia seja usado para combater a democracia e liquidar direitos dos trabalhadores.

Os direitos fundamentais que a Constituição consagra são um bem precioso do povo português. Vinculam as entidades públicas e privadas. Mesmo em estados de exceção, só podem sofrer as restrições estritamente indispensáveis para salvaguardar outros direitos constitucionalmente protegidos e há direitos que não podem, em caso algum, ser afetados. E entre estes, estão as reuniões dos órgãos estatutários dos partidos políticos, sindicatos e associações profissionais que não podem, em caso algum, ser proibidas, dissolvidas ou submetidas a qualquer autorização.

As sucessivas declarações do estado de emergência não são a resposta necessária aos problemas que a epidemia coloca. A incoerência e desproporção das medidas adotadas, as justas incompreensões que suscitam e as gravíssimas consequências em que se traduzem, tornam claro que não é este o caminho que é preciso seguir para matar a doença sem morrer da cura.

A solução não é deixar de viver para evitar o contágio. É tomar as medidas de segurança necessárias para continuar a viver evitando o contágio.

O PCP tem dado o exemplo de que isso é possível e não aceita ficar confinado quando toda a solidariedade é necessária para defender os direitos dos trabalhadores, quando é preciso lutar pelo reforço do SNS, quando é preciso reivindicar o apoio às atividades económicas, culturais e desportivas, quando é preciso lutar contra as ameaças antidemocráticas e fascizantes que se aproveitam da falta de resposta aos problemas nacionais para perder a vergonha e aumentar a sua influência social e política. 

É em momentos de crise que os direitos fundamentais têm de ser mais firmemente defendidos porque é nesses momentos que eles são mais seriamente ameaçados.

Neste momento difícil, o PCP está e estará à altura das suas responsabilidades para com o povo português, com total coerência entre as palavras e os atos, na luta contra a epidemia que é preciso vencer, mas sempre na primeira linha da luta pela liberdade e a democracia.


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24 de novembro de 2020

"Democracia Americana"

 Democracia ou Oligarquia ? Uma opinião dentro do sistema.

American Requiem: Capitalist Democracy is Dying - por Chris Hedges

Bem, acabou. Não a eleição. Democracia capitalista. Por mais parcial que seja aos interesses dos ricos e também hostil aos pobres e às minorias, a democracia capitalista ia oferecendo a possibilidade de uma reforma gradual , fragmentária. Hoje é um cadáver.

A iconografia e a retórica permanecem as mesmas. Mas é um reality show vazio, criado e financiado pelos oligarcas no poder - $ 1,51 bilhão para a campanha de Biden e $ 1,57 bilhão para a campanha de Trump - para nos fazerem acreditar que existem escolhas. Não há nenhuma. (..)

https://consortiumnews.com/2020/11/05/chris-hedges-american-requiem/


O controlo mundial da alimentação

World Economic Forum’s ‘Great Reset’ Plan for Big Food Benefits Industry, Not People

“The Great Reset is about maintaining and empowering a corporate extraction machine and the private ownership of life.” — Vandana Shiva

Jeremy Loffredo https://childrenshealthdefense.org/defender/world-economic-forums-great-reset-plan-for-big-food-benefits-industry-not-people/

FrancêsLe plan "The Great Reset" [La grande réinitialisation] du Forum Economique Mondial (FEM) vise à transformer les industries alimentaires et agricoles mondiales ainsi que l’alimentation humaine. Les architectes de ce plan affirment qu’il permettra de réduire la pénurie alimentaire, la faim et les maladies, et même d’atténuer le changement climatique.

Mais un examen plus attentif des entreprises et des groupes de réflexion avec lesquels le FEM s’est associé pour inaugurer cette transformation mondiale suggère que le véritable motif est le contrôle plus strict des entreprises privées sur le système alimentaire au moyen de solutions technologiques.

Vandana Shiva, universitaire, environnementaliste, défenseur de la souveraineté alimentaire et auteur, a déclaré à The Defender : « The Great Reset traite des multinationales qui, au Forum économique mondial, pourraient contrôler autant d’éléments de la vie planétaire qu’elles le peuvent. Depuis les données numériques que les humains produisent jusqu’à chaque morceau de nourriture que nous mangeons ».

Le WEF se décrit comme "la plateforme mondiale de coopération public-privé" qui crée des partenariats entre les entreprises, les politiciens, les intellectuels, les scientifiques et d’autres leaders de la société pour "définir, discuter et faire avancer les questions clés de l’agenda mondial".

Selon le fondateur et président exécutif du FEM, Klaus Schwab, le forum est guidé par l’objectif de positionner "les entreprises privées comme les dépositaires de la société" pour "relever les défis sociaux et environnementaux".

En juillet, Schwab a publié un livre de 195 pages, "COVID-19" : The Great Reset", dans lequel il met au défi les dirigeants de l’industrie et les décideurs de "faire bon usage de la pandémie en ne laissant pas la crise se perdre".

Le magazine TIME (dont le propriétaire Marc Benioff est membre du conseil d’administration du FEM) s’est récemment associé au FEM pour couvrir The Great Reset et pour fournir un "regard sur la façon dont la pandémie COVID-19 offre une occasion unique de transformer notre façon de vivre".

The Great Reset se veut global. Ses organisations partenaires comprennent les plus grands acteurs de la collecte de données, des télécommunications, de la fabrication d’armes, de la finance, des produits pharmaceutiques, de la biotechnologie et de l’industrie alimentaire.

Les plans du FEM pour la "réinitialisation" de l’alimentation et de l’agriculture comprennent des projets et des partenariats stratégiques qui favorisent les organismes génétiquement modifiés, les protéines fabriquées en laboratoire et les produits pharmaceutiques et chimiques industriels en tant que solutions durables aux problèmes d’alimentation et de santé.

Par exemple, le FEM a promu une organisation appelée EAT Forum et s’est associé avec elle. EAT Forum se décrit comme un "Davos pour l’alimentation" qui prévoit d’"ajouter de la valeur aux entreprises et à l’industrie" et de "définir l’agenda politique".

Extrema direita ,rebeldia juvenil aos serviço dos interesses económicos em Espanha

Utras, reptilianos e crianças, tudo bem: como conspirações só favorecem o poder econômico

Daniel Bernabé

Vamos colocar as peças no tabuleiro do absurdo cotidiano. Espanha, final de novembro de 2020. Stool, um grupo pop mole, conhecido por suas canções despreocupadas para a juventude de classe média alta, lança uma nova música, "Brindo", acompanhada por um clipe de animação inspirado nas teorias de conspiração em torno dessa construção conhecida como "Nova Ordem Mundial". O dirigente de extrema-direita Santiago Abascal escreve nas suas redes sociais: “Também faço um brinde a todos os artistas livres, aqueles que se atrevem a discordar, aqueles que não escrevem ou cantam sob ordens de ninguém”. A única equivalência em que consigo pensar é que o dono de uma serraria descreve o som do machado de um lenhador contra um tronco como música a favor das florestas. Bem-vindo ao século 21, uma época de fraqueza ideológica,

A primeira coisa que qualquer adulto de inteligência mediana deve sentir antes da música é estupor, um certo constrangimento dos outros ao verem algumas crianças brincando à rebeldia quando provavelmente são o tipo de pessoa que só viu um escritório de desemprego na TV. O fenómeno não é novo, uma parte do punk no final dos anos 1970 era composta por jovens sem muitas preocupações materiais que podiam brincar de caos porque sabiam que sempre teriam a almofada familiar quando decidissem retornar ao redil. "Part time punks" (part-time punks), uma canção dedicada a eles por Television Personalities, rindo de sua impostura. A verdade é que, independentemente da origem e intenções dos impostores, pelo menos eles jogavam em algumas categorias consensuais de rebelião, ou seja, aquelas que se opunham aos valores dominantes da sociedade da época. As fronteiras eram claras e cada um escolheu onde se posicionar. (veja a continuação em:

 https://actualidad.rt.com/opinion/daniel-bernabe/374167-conspiraciones-favorecer-poderes-economicos )


23 de novembro de 2020

Mesmo em tempo de pandemia não falta dinheiro na UE para o armamento militar

 Os Euromisseis nucleares estão de regresso

Quando há mais de cinco anos, referimos como título no ‘il manifesto’ (9 de Junho de 2015), “Será que os mísseis regressam a Comiso?”, essa hipótese foi ignorada por todo o arco político e descartada como ‘alarmista’ por alguém que se designa arbitrariamente como sendo um especialista. Infelizmente, o alarme era fundamentado.

Há poucos dias, em 6 de Novembro, a Lockheed Martin (a mesma empresa que produz os F-35) assinou o primeiro contrato de 340 milhões de dólares com o Exército dos EUA para a produção de mísseis de médio alcance, também com ogivas nucleares, projectados para serem instalados na Europa. Os mísseis dessa categoria (com base no solo e alcance entre 500 e 5500 km) foram proibidos pelo Tratado INF, assinado em 1987 pelos Presidentes Gorbachev e Reagan e eliminou os mísseis balísticos nucleares Pershing II, instalados pelos Estados Unidos na Alemanha Ocidental e os mísseis nucleares de  cruzeiro Tomahawk, estabelecidos pelos Estados Unidos em Itália (em Comiso), na Grã-Bretanha, na Alemanha Ocidental, na Bélgica e na Holanda e, ao mesmo tempo, os mísseis balísticos SS-20 colocados pela União Soviética no seu território.

Em 2014, a Administração Obama, sem qualquer prova,  acusava a Rússia de ter experimentado um míssil de cruzeiro (sigla 9M729) da categoria proibida pelo Tratado e, em 2015, anunciou que “perante a violação do Tratado INF pela Rússia, os Estados Unidos estão a considerar a inserção na Europa, de mísseis com base em terra”.

O testemunho passou, então, para a Administração Trump que, em 2019, decidiu a retirada dos Estados Unidos do Tratado INF, acusando a Rússia de tê-lo “violado deliberadamente”.

Após alguns testes de mísseis, a Lockheed Martin foi contratada para construir um míssil de cruzeiro derivado do Tomahawk e um míssil balístico derivado do SM-6 da Raytheon. Segundo o contrato, os dois mísseis estarão operacionais em 2023: portanto, prontos para serem instalados na Europa dentro de dois anos. O factor geográfico deve ser tido em consideração: enquanto um míssil balístico nuclear americano de médio alcance lançado da Europa pode atingir Moscovo após alguns minutos, um míssil semelhante lançado pela Rússia pode atingir as capitais europeias, mas não Washington. Invertendo o cenário, é como se a Rússia estivesse a instalar mísseis nucleares de médio alcance no México. Deve notar-se também que o SM-6, especifica a Raytheon, desempenha a função de “três mísseis num só”, a saber: função antiaérea, antimíssil e de ataque. Portanto, o míssil nuclear derivado do SM-6 poderá ser usado pelos navios “blindados” e pelas instalações terrestres dos Estados Unidos na Europa cujos tubos de lançamento, especifica a Lockheed Martin, podem lançar “mísseis para todas as missões”.

Numa declaração datada de 26 de Outubro de 2020, o Presidente Putin reafirma a validade do Tratado INF, definindo a retirada dos EUA como sendo um “grave erro” e o compromisso da Rússia de não instalar mísseis semelhantes até ao momento em que os EUA posicionem as suas forças perto do seu território. Por conseguinte, propõe aos países da NATO uma “moratória reciproca” e “medidas de verificação mútua”, ou seja, inspecções nas instalações recíprocas  de mísseis. A proposta russa foi ignorada pela NATO. O Secretário Geral, Jens Stoltenberg, em 10 de Novembro, reiterou que “num mundo tão incerto, as armas nucleares continuam a desempenhar um papel vital na preservação da paz”.

Não se ergueu nenhuma voz dos governos e dos parlamentos europeus, embora a Europa corra o risco de estar na vanguarda de um confronto nuclear semelhante ou mais perigoso do que o da Guerra Fria. Mas esta ameaça não está relacionada com o Covid, portanto, não é comentada.

A União Europeia, da qual 21 dos 27 membros fazem parte da NATO, já se fez ouvir quando, em 2018, rejeitou nas Nações Unidas,  a resolução apresentada pela Rússia sobre a “Preservação e observância do Tratado INF”, dando luz verde à instalação de novos mísseis nucleares dos USA na Europa.

Haverá alguma mudança quando Joe Biden for investido para a Casa Branca? Ou, depois do democrata Obama ter aberto o novo confronto nuclear com a Rússia e do republicano Trump o ter agravado, ao destruir o Tratado INF, o democrata Biden (antigo Vice Presidente de Obama) irá assinar a instalação dos novos mísseis nucleares americanos na Europa?

Manlio Dinucci

 

 Tradução google do artigo anterior de 

Patrick Le Hyaric

Alerta: onde está a liberdade de informar na França?
 
A famosa lei da chamada “segurança global” mal está sendo debatida no Parlamento quando já está produzindo efeitos formidáveis, seja pelos protestos, no coração de Paris ou nas palavras do sinistro Ministro do Interior. . Por ocasião da manifestação que, em 17 de novembro, teve como objetivo específico questionar o artigo 24 deste texto (que proíbe a filmagem de policiais em ação durante as manifestações), jornalistas foram intimidados por eles. Um deles foi levado sob custódia.
 
No processo, o Ministro do Interior proclamou que a partir de agora os jornalistas terão que solicitar uma autorização da prefeitura para cobrir manifestações. Sim, isso está acontecendo na França, quando um governo e um presidente - para ser reeleito - acreditam que é bom  tornar se o partido da ordem numa competição louca com a extrema direita.
 
Em suma, para resolver um pesado problema da violação da concepção republicana de manutenção da ordem, após os casos Benalla, a violência contra os coletes amarelos, contra jovens estudantes do ensino médio ou ativistas do clima, o poder, supostamente, decidiu proteger a polícia tornando suas ações não transparentes. Aqui está uma nova de silêncio  depois da lei inútil contra "notícias falsas", ameaças de processos contra jornalistas que não revelam suas fontes, custódia policial para alguns deles, pressão sobre "lançadores. alerta ".
 
A liberdade de informar está ameaçada. Não há qualidade de informação se restringirmos os direitos dos seus responsáveis ​​num período de desconfiança generalizada para com todas as instituições e  palavras públicas. Queremos criar uma situação onde rumores, várias tramas possam se espalhar para manter o controle? Queremos criar em tudo divisões acentuadas na sociedade entre os corpos constituídos para segurar o país com punho de ferro? Em breve haverá uma definição oficial de VERDADE? Esse texto deve ser retirado, o que nem vai ajudar a polícia, já que sua segurança só pode ser garantida pela transparência.

Ataque às liberdades em tempo de pandemia

A direita no poder em tempo de pandemia.

 Alerte : où va la liberté d’informer en France ?

Patrick Le Hyaric

 
A peine la fameuse loi dite de « sécurité globale » est-elle mise en débat au Parlement qu’elle produit déjà de redoutables effets, que ce soit dans l’action au cœur de Paris ou dans les paroles du sinistre ministre de l’Intérieur. A l’occasion de la manifestation qui, le 17 novembre dernier, visait précisément à contester notamment l’article 24 de ce texte (qui interdit de filmer des policiers en action lors de manifestations), des journalistes ont été intimidés par ceux-ci. L’un d’entre eux a été placé en garde à vue.
 
Dans la foulée, le ministre de l’Intérieur a proclamé que désormais les journalistes devront demander une autorisation préfectorale pour couvrir des manifestations. Oui, cela se passe en France, quand un gouvernement et un président – pour se faire réélire – croient bon de devenir le parti de l’ordre dans une folle course avec l’extrême droite.
 
Bref, pour résoudre un lourd problème de viol de la conception républicaine du maintien de l’ordre, après les affaires Benalla, les violences contre les Gilets jaunes, contre de jeunes lycéens ou des activistes pour le climat, le pouvoir a décidé soi-disant de protéger les policiers en rendant leurs actions non transparentes. Voici donc un nouveau tour de vis après l’inutile loi contre les « fausses nouvelles », les menaces de poursuites contre les journalistes qui ne donnent pas leurs sources, des gardes à vue pour certains d’entre eux, les pressions sur les « lanceurs d’alerte ».
 
La liberté d’informer est menacée. Il n’y a pas de qualité de l’information si on restreint les droits de celles et ceux qui en sont chargés en une période de défiance généralisée envers toutes les institutions, les paroles publiques. Veut-on créer une situation ou les rumeurs, les complots divers puissent se répandre pour garder la main ? Veut-on créer en toute chose des divisions accentuées dans la société entre les corps constitués pour tenir le pays d’une main de fer ? Y aurait-il bientôt une définition officielle de LA VERITE ? Il faut retirer ce texte qui n’aidera même pas les policiers puisque leur sécurité ne peut être garantie que par la transparence.

22 de novembro de 2020

Um paraíso domina o mundo e nos destrói :a banca dos nossos dias

https://blogs.publico.es/juantorres/2020/11/20/un-parasito-domina-el-mundo-y-nos-destruye-la-banca-de-nuestros-dias/  Jan Torres

A consideração do crédito como serviço público

Uma das principais causas da crise de 2008 foi a desnaturação da atividade bancária que vinha ocorrendo desde os anos oitenta e noventa: deixou de ser o intermediário entre a poupança e o investimento produtivo para se tornar ele próprio um investidor, mas direcionando seu investimento para actividades puramente especulativas, muitas vezes corruptas e até criminosas, e que se auto alimentam indefinidamente a este novo tipo de negócio baseado no aumento ilimitado e desnecessário da dívida em todas as economias.

O enorme poder político e mediático acumulado permitiu-lhe esconder durante anos as consequências que este processo teria e garantir que as autoridades, em vez de o travarem, estivessem a abrir o caminho jurídico para que se desenvolvesse cada vez com maior rapidez e conforto. Todos conhecemos as consequências: uma bolha após a outra, até que a imobiliária explodiu bancos em todo o mundo. Como também se sabe, o tratamento que se deu à crise subsequente: resgate generalizado da banca privada com milhares de milhões de dinheiro público e políticas de corte do resto da despesa pública, não tanto para poupar mas para facilitar a consolidação de novos negócios privados que financiou bancos privados e para disciplinar a população através do desemprego 

20 de novembro de 2020

Amigo do crescimento ou amigo dos agiotas ?


O euro e as políticas da nossa estagnação . 
Um dos porta vozes do vírus da ortodoxia do neo liberalismo e dos interesses do capital financeiro alemão vai deixando cair a mascara do combate pandémico.
Na conferência de imprensa de apresentação do pacote de política económica do Outono, o vice-presidente executivo da Comissão, Valdis Dombrovskis,voltou a referir que o controlo Orçamental" é amigo do crescimento.." No fundo a dizer gastem pouco ,  pois estas medidas são temporárias e terão de voltar rapidamente aos critérios da ortodoxia do défice.
 Mesmo numa situação de emergência sanitária, social e económica com riscos de um agravamento brutal e de  falências em série , a mentalidade agiota destas almas não tem recuo.
 Por alguma razão os Estados não têm recorrido às linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade relativos ao coronavírus , pois mesmo nesta situação grave, se recorressem, continuariam sujeitos a "condicionalidades restritas " eufemismo para dizer ingerências e imposições da ortodoxia neo liberal.
As actividades especulativas  e as  aplicações ruinosas da banca nestes últimos anos tem sido amparadas pelo financiamento a taxas negativas ou próximas do zero pelo BCE e pelas políticas ditas de austeridade que no fundo serviram para os salvar.
Não arrepiaram caminho e continuaram a actuar como habitualmente. A crise da dívida privada e as consequências da especulação bolsita no capital financeiro com uma nova crise , foram disfarçadas pela pandemia , com o BCE a injectar dinheiro , multiplicando o capital ficticio .
 Mas estas medidas de estabilização dos bancos e as moratórias que estes foram forçados a fazer, no estilo  de que se vão os anéis e salvem se as mãos e que ajudaram empresas e devedores a sobreviver não poderão durar sempre .
 Com o que já vem de trás , o agravamento da pandemia e os atrasos na aprovação da dita bazuca , a mutação da crise pandémica numa crise bancária de grande envergadura e com explosões várias é muito real.
Não venham depois e de novo com as ficções dos "Bancos Maus ", dos "Novos Bancos " dos"Fundos de Resolução " com o estafado argumento de que os bancos são vitais para a economia .
 E, no caso portugês , o único banco que nos interessa é a Caixa , mais um Montepio, e umas banquetas. 
Os bancos  estrangeiros que sejam problema dos governos dos respectivos países a que pertencem e para onde têm ido os respectivos lucros e chorudos dividendos .
Não julguem que não encontrarão resistência e luta , com ou sem estados de emergência , ao tentarem de novo passar a factura aos trabalhadores e ao povo.
Os bancos serão necessários , mas não os banqueiros que nunca deixaram de encher a marmita.

 









18 de novembro de 2020

Biden

 Biden provavelmente será pior do que Obama. 

Por Caitlin Johnstone

17 de novembro de 2020 " Information Clearing House " - Parece uma aposta segura que Joe Biden será empossado em 20 de janeiro, após uma campanha bem-sucedida para devolver o assassino e opressor Orwelliano império americano ao seu "normal", anterior ao Trump. 

O problema , além do fato óbvio de que foi uma vitória embaraçosamente estreita apenas possibilitada pelo surto de Covid, é que retornar ao pré-Trump "normal" é retornar às posições exatas que criaram Trump. É como usar uma máquina do tempo para evitar um acidente de trem, mas voltando apenas um milésimo de segundo antes do acidente ocorrer. 

É claro que a eleição de Trump foi o resultado da insatisfação facilmente explorada causada por anos de austeridade neoliberal em casa e derramamento de sangue neoconservador no exterior que Obama expandiu e facilitou com força ao longo de dois mandatos como presidente. Os eleitores de Trump fizeram a opção pela estrela de reality show em vez da consagrada favorita do establishment, Hillary Clinton, como dedo médio da ortodoxia de Beltway, que não fez nada além de enriquecer o "pântano" que Trump fingiu se opor na campanha enquanto os americanos comuns sofriam.      

E, ao que parece, parece que Biden vai fazer pior.

17 de novembro de 2020

Documentos desclassificados são mais uma confirmação do golpe dos EUA contra o Chile

 O planeamento do golpe começou logo que foi eleito Allende. A manipulação do preço do cobre , o boicote financeiro.. Tal como aconteceu com a Venezuela..e certamente tal como está a acontecer desde já na Bolivia .


O governo Richard Nixon planejou sua estratégia intervencionista, mal conhecia o resultado eleitoral que deu a vitória à Unidade Popular.

Dias atrás , o Arquivo de Segurança Nacional dos Estados Unidos revelou documentos não vistos que oferecem mais evidências do plano de Washington para derrubar o governo socialista de Salvador Allende (1970-1973).  

Um dos arquivos trata da conversa entre o presidente norte-americano Richard Nixon e alguns de seus funcionários, para avaliar que papel o governo norte-americano deveria desempenhar diante da vitória de Allende nas eleições de 4 de setembro de 1970, em plena Guerra Fria. algo que preocupou Washington antes da posse presidencial. 

Na verdade, um dos memorandos, datado de 5 de novembro de 1970, reflete que o então Conselheiro de Segurança Nacional Henry Kissinger alertou Nixon sobre a " mais histórica e difícil decisão de relações exteriores " que a Casa Branca deveria tomar. levando em conta os efeitos adversos que a Presidência Allende pode ter, tanto nas relações entre o Chile e os Estados Unidos, como sua possível influência no hemisfério. 

Outro dos documentos divulgados deixa claro que havia posições divergentes entre as autoridades americanas sobre como executar o plano. Enquanto o Secretário de Estado, William Rogers, propunha promover a queda de Allende " sem ser contraproducente ", ou seja, que a hostilidade e a agressão aberta ao Chile não eram muito evidentes aos olhos do mundo, o Secretário de Defesa, Melvin Laird, Ele afirmou sem rodeios: "Temos que fazer todo o possível para ferir [Allende] e derrubá-lo."  

Nesse embate de ideias sobre política externa, Kissinger lutou pela posição mais agressiva. 

Por fim, o presidente adotou uma "postura correta, mas fria, para evitar dar ao governo Allende uma base para reunir apoio nacional e internacional para a consolidação do regime". 

"EUA. buscará maximizar a pressão sobre o governo de Allende para impedir sua consolidação e limitar sua capacidade de implementar políticas contrárias aos interesses dos Estados Unidos e do hemisfério ”, diz outro dos documentos. 

Entre as políticas que seriam executadas,  estava prevista a articulação com outros governos da região  - incluindo Brasil e Argentina - para redobrar os esforços intervencionistas, que culminaram com o golpe de Estado e o assassinato do líder socialista chileno em 11 de setembro. de 1973.

Autoridades de Washington também concordaram em pressionar o governo democrático de Allende, bloqueando empréstimos de bancos multilaterais ao Chile ; conclamando as empresas americanas a deixarem o país sul-americano; e manipular o valor de mercado internacional do principal produto de exportação do Chile, o cobre, " para prejudicar ainda mais a economia chilena ", segundo os documentos.

A confissão do Secretário Geral da OEA Luis Almagro no golpe da Bolivia

 En un libro escrito por los periodistas uruguayos Gonzalo Ferreira y Martín Natalevich, titulado ‘Luis Almagro no pide perdón

El texto, que se publicará este martes, revela que el jefe de la Organización de los Estados Americanos (OEA) avaló la candidatura del entonces presidente Morales en las elecciones de 2019 para un cuarto mandato porque, según ha comentado el mismo Almagro, creía que el líder indígena iba a perder en la segunda vuelta, mientras nunca se imaginó el resultado final.

Según los autores del libro, el plan de Almagro consistía en “ganarse la confianza de Morales” para después actuar en su contra. Esta trama forma parte de una estrategia que fue diseñada en 2017 y culminó con la Misión de Observación Electoral de la OEA, la cual emitió un informe en el que destacó haber encontrado irregularidades en el conteo de votos de los comicios del año pasado.

“Quizás el caso de Bolivia es paradigmático porque el libro revela, a partir de las propias declaraciones de Almagro, que hubo un cálculo político en sus movimientos con Bolivia, para lograr determinada cosa, hubo agenda en ese sentido. Lo dice él”, sostienes Natalevich.

Las revelaciones se producen mientras en reiteradas ocasiones, Morales ha culpado a Almagro de ser parte del golpe de Estado que le obligó a renunciar en noviembre de 2019, pese a haber sido reelegido en los comicios de octubre del mismo año.

Tras la publicación de un informe en base a una auditoria preliminar, la OEA invalidó los resultados de dichos comicios, lo que fue seguido por una escalada de movilizaciones en contra y a favor de Morales, que varias veces terminaron en violencia.

Porquê a escolha de uma alternativa socialista

Retranscription de l’intervention en visioconférence de Rémy HERRERA du 6 novembre 2020 lors du débat organisé pour le centenaire du PCF.
Les trois questions posées initialement étaient : 
- Pourquoi une rupture avec le capitalisme ? 
- Pourquoi le choix d’une alternative socialiste ? 
- Quelles leçons tirer de la Chine, du Vietnam, de Cuba ?

Bonsoir à toutes et à tous, camarades.

Je veux remercier les organisateurs de cette initiative pour leur invitation à parler, à reparler de socialisme. C’est heureux, car cela fait des lustres que le PCF a renoncé à en parler et, en réalité, a renoncé au socialisme tout court. Et je pense, personnellement, que c’est notamment à cause de ce renoncement que le Parti est là où il est, c’est-à-dire au plus bas.

Le problème, c’est qu’en abandonnant le socialisme – qui est une voie, qui est une transition –, le Parti a aussi abandonné la recherche de l’idéal communiste ; d’où cet état actuel de dérive, ou cette impression de perdition.

Donc, je vous avoue que – je suis certes très satisfait de cette initiative, mais que – je me sens un peu comme un prêtre ouvrier invité à un concile du Vatican, ou un membre des alcooliques anonymes invité à un salon des vins et spiritueux pour dire : « il faut arrêtez de boire ! ». Permettez-moi de dire ça en plaisantant pour ne pas être trop déplaisant.

J’ai accepté d’être là et de participer à ce débat, non pas pour diviser, mais pour contribuer, modestement, à l’unité de celles et ceux qui veulent parler de socialisme pour engager une transition socialiste, en rupture avec le système dans lequel nous vivons, et dans lequel nous vivons de plus en plus mal.

Ce système est en crise. Cette crise ne date pas d’hier, elle remonte à au moins un demi-siècle, elle est structurelle, grave, gravissime même, elle est multidimensionnelle. Elle est systémique, ce qui veut dire que le système ne trouvera pas de solution de lui-même. Le capitalisme décline, le capitalisme dégénère, et s’il ne s’effondre pas rapidement, c’est parce que son État le soutient à bout de bras ; comme ce fut le cas en 2008 quand le pan financier du système s’est écroulé, et comme c’est encore le cas à l’heure actuelle avec la crise dite « sanitaire » et une économie qui vit sous perfusion.

Propagandistas de ilusões

O marketing político europeu para condicionar a opinião pública e vender mais do mesmo não para . A crise e o mal estar geral assim o exigem

Perante a crise há que semear ilusões e difundir a passividade , o atomismo , as inevitabilidades, a aceitação da perda de direitos designadamente por parte dos trabalhadores  e, ao mesmo tempo ,dar a ideia que a crise toca a todos e por igual  

Veja-se e leia se a comunicação social :

 “Sob Biden, a América está de volta e o mundo está salvo!” E a boa notícia circula juntamente, com a  descoberta de uma vacina milagrosa pelo laboratório americano Pfizer (desenvolvida pela empresa alemã Biontech num grande símbolo da 'reunificação' dos dois lados do Atlântico Norte, . Poucos dias após do anúncio, o mercado de ações  recuperava. "  

 Portanto, vamos regressar ao mundo maravilhoso que prevaleceu antes de 2016 (antes da eleição de Trump) ... Um mundo maravilhoso de crises financeiras (2008), guerras no Oriente Médio (Síria 2011), mentalidades da Guerra Fria (Ucrânia 2014) , grandes êxodos populacionais (migrantes 2015), a desintegração da UE (Brexit 2016), etc. É como se a história tivesse afinal um botão para rebobinar .


Europa de vento em popa"

(...)Este papel óbvio que o nível europeu teve de desempenhar para atracar o navio continental no meio de uma tempestade é revelado pela atual pandemia. E, de fato, vemos duas mulheres, Christine Lagarde e Ursula van der Leyen, trabalhando arduamente para apresentar mil e uma ideias: dar à UE um novo significado por meio de um Acordo Verde,  para construir uma Europa resiliente,  para construir uma Europa da saúde, [para emancipar o continente através da implementação do euro digital, para completar a União Bancária e lançar uma União dos Mercados de Capitais,  para criar uma “janela única” para a União das Alfândegas  " ...   GEAB