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22 de março de 2023

O oportunismo mediático dos que se situam para onde sopra o vento

Dois Textos

1 Roubado a .  Alcino. A.
Enviem s.f.f ao Orelhas , à  Peralta  e ao Norton...
"Como sempre que consultamos a internet nos obrigam a aceitar cookies o resultado é meterem-nos uma quantidade de lixo no gmail e no telemóvel. Hoje caiu-me no telemóvel uma notícia da SAPO. Pelo início, percebi que era para dar corda ao mantra das crianças deportadas e lá vinha a grande história de um ucraniano de Mariupol a quem tinham roubado os filhos. A história que a Sapo diz que o ucraniano contou é mais ou menos assim. Este ucraniano – pelo nome não deve ser russo – foi preso pelo Exército russo em Março de 2022 em Mariupol. Diz ele que tinha servido no Exército ucraniano em 2016-2019 e que por isso já estava a contar ser preso. Que estranho, estamos a falar de um homem, solteiro, com 3 crianças entre os 6 e os 13 anos (estou a escrever de memória), 40 anos e serviu no exército entre 2016-2019 e já estava a contar ser preso e nessa suposição até deitou a farda fora? Muito provavelmente ainda estava no exército e certamente como voluntário no Donbass e se nos lembrarmos que as unidades militares que se preparavam para iniciar uma ofensiva a 8 de Março eram constituídas maioritariamente por elementos da Guarda Nacional dependentes do Ministério do Interior e pelos batalhões neo-nazis de Azov, Sector Direito, Aidar e outros, começamos a ter uma ideia da razão porque temia ser preso. Esteve preso 45 dias, segundo ele, deve ter sido o tempo que os militares russos devem ter levado a confirmar que não tinha cometido crimes. No momento de ser preso, deixou as crianças com uma vizinha. Quando saiu da prisão, soube através de organizações de voluntários - há várias no Donbass, da Rússia, de Donetsk e de Lugansk - que os filhos tinham sido levados para Moscovo, mas como não tinha dinheiro para ir buscá-los, trabalhou para conseguir esse dinheiro. Entretanto, num momento que já não recordo, o filho mais velho de 13 anos telefonou-lhe – vejam lá, devia ter o número na memória e conseguiu telefonar e o pai tinha telefone e tudo – a dizer que os fosse buscar pois ou iam para um orfanato ou para adopção. E o pai, sem dinheiro lá foi, entrou na Rússia, tomou o comboio e apareceu em Moscovo, assinou uma série de documentos e trouxe os filhos e a SAPO lá apresentava o ucraniano numa fotografia todo contente. Onde? Na Praça Vermelha em Moscovo, na Rússia, que deporta crianças e o presidente é procurado pelo TPI. E a SAPO diz estas coisas como se fôssemos débeis mentais.

3º Desde o início da guerra civil em 2014 que famílias de russos da Ucrânia se refugiam na Rússia e também para lá são levadas crianças que ficaram sem família. Com a entrada da Rússia na guerra, essas famílias e crianças aumentaram exponencialmente. A quantidade de crianças que já morreram no Donbass é às centenas e continuam a morrer, pois os ucranianos bombardeiam as cidades indiscriminadamente. Não são danos colaterais, são bombardeamentos propositados com o intuito de aterrorizar e destruir o que sabem que já perderam. Deixar as crianças no Donbass é deixá-las ao sabor da morte. Foram levadas para campos de férias das crianças russas, não foram deportadas nem adoptadas. O «Ocidente colectivo» sabe muito bem isso, mas dá corda ao relógio ucraniano apenas com o intuito de demonizar o outro lado.

Mas é interessante que há anos que o canal National Geographic passa um documentário com o título May Day, May Day, acidentes aéreos. Um dos acidentes analisados é o de um avião C5 Galaxy das Forças Armadas dos EUA a 4 de Abril de 1975 se despenhou nos arredores de Saigão quando levava centenas de órfãos vietnamitas. Literalmente raptava-os. Ainda hoje, algumas dessas crianças procuram através do ADN descobrir familiares ou até os pais, pois não há a certeza de que fossem todos órfãos. Basta ir ao Google que a história está lá. É o mundo em que vivemos a desmoronar-se eticamente e não só e em que o jornalismo e a justiça se transformaram numa farsa sem nome."

2 O oportunismo mediático 
Retirado do Facebook de Alfredo Barroso.
CATARINA MARTINS (BE) & JOE BIDEN ROBINETTE (EUA), A MESMA LUTA CONTRA OS 'FANTASMAS' DE ESTALINE E DA URSS...
- constata Alfredo Barroso, nada surpreendido

Tal como o deplorável Joe Biden Robinette, o inenarrável ancião pau-mandado e inquilino da Casa Branca, também Catarina Martins - 'vaso comunicante' do trotskysta Francisco Louçã e futura ex-coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) - se regozijou com a "decisão histórica" (disse ela!) do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir um mandado de captura contra o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendendo que a medida deve estender-se a todos os criminosos de guerra...
E então que tal, ó Catarina Martins, o brutal acto terrorista praticado a mando do Presidente Biden Robinette, que consistiu na destruição do gasoduto Nordstream 2, que abastecia parte da Europa (sobretudo a Alemanha) com gás muitíssimo mais barato do que o gás estado-unidense - o que é que a menina acha?! (---)
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Ninguém o obriga a ter gmail. Pode usar outro. Desde o dia em que deixei de usar gmail, deixei de ter esse problema. Tal como no dia em que deixei de ter um número da MEO, deixei de ter chamadas constantes de vendilhões da marca a importunarem.
Votei! Votei com os pés.
Passei a usar DudckDuckgo, não me livro que a Google espie por detrás, mas não o faço directamente. Deixei de usar Gmail e passei a usar Yandex, assim sempre compartilho com o judeu russo, o que digo aos meus amigos.
Quanto ao telefone, tem teclas de pressionar e não tem aquele vidro onde esfregar o dedo médio. Acorde. Há um Mundo lá fora à sua espera. Passe bem e cuidado na hora de escolher pelas caras ao votar.