Linha de separação
13 de junho de 2017
França
A lei eleitoral francesa , construida pelas forças dominantes para se perpetuarem no poder vai conduzir após a segunda volta , com grande probabilidade , tendo em conta as hesitações de uns e de outros , o sectarismo de uns tantos e a ausência de regras claras de desistência em favor de candidatos da oposição melhor colocados, que um partido que obteve 30% dos sufrágios venha a dispor de mais de 70% do deputados .
Quanto à representatividade, 30% de sufrágios , com 51% de abstenção significa apenas 15% do universo eleitoral .
É esta a dita "maré cheia " que enche de jubilo os nossos comentadores caseiros beatos do Europeísmo como se pode ver no Público de ontem, do tipo Rui Tavares que entende que a dicotomia - talvez a acertar contas com o Bloco - é entre querer "salvar o projecto europeu ou antecipar o seu colapso ", ou do tipo Diogo Queiroz de Andrade - digno do patrão Belmiro - que tira uma conclusão para as esquerdas- à maneira de Assis e Rangel : é preciso " mais competência e mais pragmatismo-algo em que Emmanuel Macron- revelou ser exemplar.
Nada mais !!!.
Pacheco Pereira no mesmo Jornal , dá-lhes em parte a resposta no" Corso , Ricorso ".
Para os que diziam que Macron não tinha tempo para formar um partido (movimento ) capaz de agregar uma maioria vê-se que tinham razão os que dizima ser claramente possível , lembrando entre outros exemplos - salvaguardando as diferenças históricas . o caso do PRD .
Com a mesma política de Hollande como tudo indica e com o albergue espanhol que é o seu Movimento não se antevê grande futuro para os trabalhadores , para o povo e para a superação dos problemas da UE.
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