A pseudo aristocracia
intelectual que pulula pelos media, triunfalista pelas sondagens, esbraceja
agora a arranjar argumentos para mascarar o nervosismo que lhes causa o
descrédito das políticas neoliberais.
Uns querem transformar a votação
no partido trabalhista numa recusa do Brexit, como se Corbyn não tivesse
garantido o seu prosseguimento e como se as políticas que defende não fossem dificilmente
ou mesmo impossíveis de realizar na UE. Agora até a votação dos jovens e com
maiores níveis educacionais não lhes servem!
VJS com a arrogância de quem se
considera superiormente lúcido (quem os viu e quem os vê…) exibe o seu desprezo
pelas massas trabalhadoras que votam no que considera “arcaísmos”. Ficamos a
perceber que a sua “modernidade” não tolera sequer o que seja honestamente
social-democrata.
Moderno é privatizar, submeter os povos à ditadura de
burocratas não eleitos e eliminar direitos laborais, considerar os sindicatos
instituições corporativas obsoletas de bloqueio ao crescimento. Uma “modernidade” que é
um retorno à arbitrariedade do século XIX sobre os trabalhadores e sobre o povo
em geral.
Julgam-se uma elite
superiormente inteligente e esclarecida, não passam de caixas-de-ressonância do
“pensamento único” neoliberal ao serviço da predação financeira e monopolista.
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