O “petróleo verde” e os incêndios
A fanfarronice do “petróleo verde” é do sr. eng. Mira Amaral, então membro do governo, e na sua “douta” opinião os eucaliptos seriam a grande fonte riqueza em Portugal. Mas riqueza para quem? Os custos sociais e ambientais esses estão à vista há muito.
Colocamos a pergunta que Marx recomendava que se fizesse sempre – no caso ao falar-se de democracia - mas que com propriedade se aplica a todas as bravatas da política de direita.
O eucaliptal foi também acarinhado pelo governo PSD-CDS com uma sua lei de reflorestação. Algo que nos seus destemperos parlamentares dona Assunção Cristas os deputados do PSD e CDS já esqueceram.
A direita além das cambalhotas retóricas com que mascara o que fez e defendeu no passado, no concreto tudo se resume a propiciar para a oligarquia bons negócios e com baixos custos salariais. Chamam a isto dar confiança aos “mercados” e aos “investidores”. Quanto ao resto palavreado que esconde o seu pensamento oco, isto é, que nada de realidade tem para apoiar.
É o caso dos “clusters”, da robótica (ex?) “prioridade das prioridades”, da “revolução” (?!) 4.0 - digitalização da indústria – das “reformas estruturais”.
Meros bluffs cujo objetivo é mascararem a realidade com fraseado bombástico que os comentadores do costume (e suspeitos!) ouvem deliciados com ar de papalvos e apoiam sem reticências.
Já agora diga-se que o sr. “petróleo verde” passa por ser uma grande sumidade nos problemas da indústria nacional na opinião da CIP mas não só. Diga-se também que o PS não pretende reduzir a área de eucalipto, talvez muda-la de sítio (?) e quanto à miserável PPP do SIRESP desde o início denunciada pelos "silenciados do costume" continuará tudo leva a crer intocável.
Daniel Vaz de Carvalho
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