Se a Coreia do Norte lançar
misseis que ameacem o solo dos EUA e que os EUA repliquem, a China manter-se-á
neutra. Mas se os EUA e o seu aliado Sul-Coreano atacarem Pyongyang, tentarem
derrubar o Regime Norte-Coreano e mudar a paisagem política da Península
Coreana “a China agirá para que isso não seja possível”.
Claro que esta importantíssima
declaração foi omitida pela (des)informação vigente. O jornal que faz parte da
imprensa do Partido Comunista da China alerta ainda: "Se a guerra
realmente tiver lugar, os EUA não poderão retirar nenhum beneficio estratégico
e a Coreia do Norte será colocada perante riscos sem precedentes”. "A
Coreia do Norte pretende levar os EUA a negociar com ela, enquanto os Estados
Unidos desejam empurrá-la até ao último limite”.
Todas as partes envolvidas nesta
crise devem entender que "se suas ações colocam em perigo os interesses da
China, a China responderá firmemente em primeiro lugar”, diz o artigo governamental.
A Coreia do Norte e a China são
de longa data aliados económicos e ideológicos. A China repetiu que todas as
partes envolvidas na crise devem "falar e agir com cautela" a fim de serem
realmente construtivas em vez de "alternarem em demonstrações de
força",
"Ninguém, nem em Washington
nem em Pyongyang deseja realmente a guerra, mas a guerra pode eclodir de
diversas formas e eles não têm capacidade para manter uma tal situação tão
extrema sob controlo."
Pavel Zoltarev general russo na
reforma, e especialista conceituado afirma: “a decisão de Washington está fora
de toda a lógica e nós poderemos suportar graves consequências difíceis de
estimar”. “Em caso de conflito convencional o exército norte-coreano pode
infligir graves danos às forças armadas dos EUA. Mesmo que os seus equipamentos
estejam bem atrás do dos americanos a sua capacidade de combate assim como a
sua moral são bem mais elevados”
Enfim, Trump acaba da apanhar
uma bofetada de Xi Jinping. Como Obama apanhou de Poutine aquando da “Linha
vermelha na Síria”.
Contudo, o ministro dos negócios
estrangeiros da China declarou à Reuters: “A segunda guerra da Coreia pode
eclodir a qualquer momento”.
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