Linha de separação


19 de agosto de 2017

Votada a criação de um novo Estado para substituir a Ucrânia

Em 18 de julho na capital da República Popular de Donetsk realizou-se a assinatura  de uma declaração política para a criação de um novo Estado, como sucessora da "Ucrânia". O novo Estado federal será composto de 19 regiões da Ucrânia antiga e será chamado Malorússia, com capital em Donetsk. Kiev continuará a ser um centro histórico e cultural, mas não a capital.
Além de representantes do Donbas, a criação do novo estado foi apoiada pelos representantes das regiões de Kharkov, Dniepropetrovsk, Zaporozhye, Kherson, Nikolayev, Odessa, Sumy, Poltava, Chernigov, Kirovograd, Kiev (delegados da região e cidade), Cherkassy, Rivne, Volyn, Ternopol, Ivano-Frankovsk e Lvov.
A declaração política aprovada por unanimidade, considera a Ucrânia pós-soviética um Estado falhado e falido que demonstrou a sua incapacidade para garantir aos seus habitantes um presente e um futuro pacífico e próspero.
O Estado "Ucrânia" alcançou a sua conclusão lógica e levou à desintegração do país, à guerra civil e a morte de dezenas de milhares de pessoas, incluindo crianças, mulheres e idosos. E este processo é irreversível. Qualquer tentativa de reverter a história levará à "balcanização" do conflito, a extensão do caos, a escalada da guerra civil e um número ainda maiores vítimas.
As autoridades atuais em Kiev são ilegítimas, uma vez que, além de violações em massa e terrorismo político (ataques físicos em candidatos, intimidação de eleitores), vários milhões de eleitores não participaram nas eleições. Atualmente apoiam-se no terror político.
Uma investigação deve ser conduzida com a participação de especialistas estrangeiros, incluindo a Rússia, Bielorrússia, UE, sobre os crimes cometidos pelo regime de Kiev: os assassinatos na Maidan, de cidadãos de Odessa, na casa dos sindicatos em 2 de maio de 2014, e outros crimes de crimes de guerra.
Durante um período de transição de no máximo três anos será elaborada uma nova Constituição. De entre as medidas previstas, salienta-se:
− Reinício da participação nas atividades da CEI,
- Restauração do potencial industrial do país; criação de empresas estatais em indústrias chave
 -Desenvolvimento do sistema de controlo popular (público) da economia e da política,
- Reversão do poder dos oligarcas,
- Repúdio de dívidas das autoridades saídas (do golpe de) Maidan
- Desnazificação sistemática;
- Reabilitação do legado soviético
- Restauração das comemorações nacionais do dia da vitória a 9 de Maio;

Sem comentários: