Em França, os apicultores lançaram um grito de alerta, com manifestações em diversas regiões para chamarem a atenção para o fenómenos que está a dizimar milhões de abelhas.
Os profissionais falam de desaparecimento de abelhas em alguns casos a rondarem os 80% dos indivíduos de algumas colmeias. Exigem às autoridades um plano de apoio para as perdas económicas que estão a sofrer e medidas que proporcionem um ambiente viável para as abelhas.
"Há profissionais e ,particularmente, jovens que vão fechar as portas. É preciso uma tomada de consciência sobre um fenómeno ecológico grave que está a acontecer. Há mais de 20 anos que falamos disso e não foram tomadas medidas", diz Thierry Colin, um apicultor bretão.
Os apicultores denunciam a uso de neonicotinóides, os inseticidas que destroiem o sistema nervoso central das abelhas. A lei da biodiversidade já proíbe o uso destes inseticidas a partir do próximo mês de setembro, mas prevê também derrogações até 2020.
No mês passado, a justiça europeia confirmou a interdição de três desses inseticidas. Os apicultores temem que seja demasiado tarde
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